No Brasil, em 1979, foi criado pela Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES), o Programa Especial de Treinamento – PET, que em 2004 passou a se chamar Programa de Educação Tutorial sob a responsabilidade do Departamento de Modernização e Programas de Educação Superior. A criação daquele programa tinha como base o princípio de interação entre ensino, pesquisa e extensão.
De acordo com o Ministério da Educação (2006), o PET é formado por grupos de estudantes de Instituições de Nível Superior (IES), sob a orientação de um professor tutor, que orienta as atividades extracurriculares, visando uma formação global do profissional além da integração no mercado de trabalho e na atuação do indivíduo como pessoa humana perante a sociedade.
Atualmente, o PET é regido pela Secretária de Educação Superior – SESu do Ministério da Educação, juntamente com as Pró-reitorias de Graduação das IES, cuja função é aprovar o planejamento de atividades do grupo, acompanhar a realização das mesmas, fiscalizara criação de novos grupos PET e os Comitês Locais de Acompanhamento dos grupos PETs e dos respectivos tutores.
O objetivo principal do PET é apoiar grupos de alunos que demonstrem potencial, interesse e habilidades destacados durante o curso de graduação, visando garantir oportunidades, vivências além das grades curriculares convencionais, melhora da qualidade acadêmica e também reforçando o papel de cidadão e de consciência social de todos participantes do grupo (BRASIL, 2010).
Dentro da UEG, o PET FISIO foi pioneiro, criado e aprovado em 2010 por meio de processo seletivo nacional. A criação do grupo PET-FISIO foi o marco inicial para o desenvolvimento de novos grupos dentro da UEG e vem contribuindo para o desenvolvimento da universidade, especialmente para a excelência do curso de Fisioterapia.
O grupo PET FISIO procura desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão vinculadas ao curso de Fisioterapia da UEG cujo objetivo é abranger as diferentes áreas de formação, proporcionando aos membros do grupo uma maior vivência nos diferentes campos de atuação e uma maior qualidade nos serviços prestados a comunidade.
A rotina de atividades é planejada e dividida pelo grupo e pelo professor tutor e as tarefas são distribuídas em atividades ligadas ao ensino, pesquisa e extensão. Quanto ao ensino, o PET-FISIO desenvolve atividades que envolvam os alunos do curso de Fisioterapia e demais alunos do Campus, tais como Recepção dos Calouros do Curso, Comemorações do Dia Nacional de Combate a Hipertensão Arterial, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, Outubro Rosa como marco na prevenção do câncer de Mama, Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, dentre outras.
Quanto à pesquisa e extensão, o grupo desenvolve atividades vinculadas à projetos de pesquisa e de extensão dos professores do Curso de Fisioterapia, que atuam como colaboradores do PET.
Todas as atividades do PET são desenvolvidas de acordo a portaria MEC nº 976, de 27 de julho de 2010, no art. 2, inciso I ao V. Os alunos participantes do PET recebem a denominação de petianos. Assim, todos os petianos são responsáveis pelo desenvolvimento e andamento das atividades, assim como pela redação de relatórios de cada uma das atividades cumpridas. Cada atividade do grupo PET-FISIO é divulgada no site do grupo na internet: https://petfisioueg.wordpress.com/.
O PET Fisioterapia realiza um processo seletivo para o ingresso de membros no grupo, este é composto por quatro etapas que são: análise curricular e do histórico acadêmico, participação da palestra informativa sobre o PET, prova de conhecimento teórico e por fim a entrevista na qual estão presentes o tutor, os professores vinculados ao grupo e os alunos responsáveis pelo processo seletivo.
Os alunos aprovados vivenciam o tripé acadêmico através de diversas atividades que englobam o ensino, a pesquisa e extensão e que propiciam o desenvolvimento e aprimoramento de suas habilidades, estes devem permanecer pelo tempo mínimo de 2 anos para receberem certificação de participação no PET.
As atividades de pesquisa são realizadas através de parcerias com professores vinculados ao grupo, cada aluno participa de um projeto de pesquisa, dessa forma ele obtém aprendizado e experiência junto com o professor orientador e publica artigos em periódicos científicos melhorando o seu currículo e enaltecendo o nome do PET e da universidade.
As atividades de extensão têm como objetivo desenvolver habilidades não trabalhadas durante a graduação, que é fundamental para a formação do aluno além de promover benefícios para a sociedade. Os alunos do grupo ganham experiência na organização de eventos além de trabalharem a oratória e o contato com a comunidade, tais habilidades que são importantes na formação profissional de um fisioterapeuta.
A UEG tem fornecido ao PET FISIO desde sua criação recursos para sua implantação e funcionamento. A Universidade disponibiliza sala, mesa, cadeiras, armários e computadores, de uso exclusivo do grupo. Todo material disponibilizado pela IES oferece condições necessárias para a realização das atividades.
Além das bolsas mensais recebidas pelos acadêmicos e professor tutor, o grupo recebe semestralmente o valor equivalente a uma bolsa por aluno participante, instituído no art. 16 portaria nº 976. Este custeio oferecido pelo MEC, pago em uma parcela anualmente, é de uso integral nas atividades do grupo PET. Cada grupo PET deve enviar ao SESu/MEC um relatório técnico sobre a utilização dos recursos financeiros ao final de cada ano.
Hoje o PET-FISIO é comandado pela Profª Dra. Tânia Cristina Dias da Silva Hamu, e composto por 12 alunos bolsistas e 2 não bolsistas.
Para conhecer melhor o PET-FISIO acesse o site do Programa de Educação Tutorial (PET) Fisioterapia da Universidade Estadual de Goiás e acompanhe o grupo nas redes sociais, pelo Instagram @petfisioueg e pelo Facebook Pet-fisio Ueg.