Professores, técnicos e alunos da Universidade Estadual de Goiás (UEG) se reuniram na sala das comissões Júlio da Retífica da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) na manhã da última terça-feira, 14, para discutir o enquadramento e titulação de docentes da instituição. A audiência pública foi promovida pela Frente Parlamentar em Defesa da UEG.
Sentaram-se à mesa de trabalhos os deputados estaduais Antônio Gomide e Bia Lima; o reitor da UEG, prof. Antonio Cruvinel; o presidente da Associação dos Docentes da UEG (Adueg), prof. Marcelo Moreira; a coordenadora da Unidade Universitária (UnU) de Anápolis - CSEH - Nelson de Abreu Júnior, profa. Késia Rodrigues; a coordenadora da UnU Porangatu, profa. Lucimar Marques; e a coordenadora da UnU Goianésia, profa. Cristina de Araújo Oliveira. Marcaram presença ainda o pró-reitor de Graduação, prof. Roberto Barcelos; a pro-reitora de Extensão e Assuntos Estudantis, profa. Sandra Máscimo; além de professores, estudantes e técnicos de diversos câmpus e unidades da UEG.
Durante a audiência, foi debatida a aplicação da Lei nº 22.816/2024, que criou o Plano de Carreira e Remuneração do cargo de docente de ensino superior da UEG. Os professores reivindicam o enquadramento automático de acordo com a titulação apresentada.
O deputado Antônio Gomide destacou a importância de aprofundar os debates sobre a UEG. "Queremos que os alunos, professores, coordenadores que estão aqui tenham oportunidade de se manisfetar para podermos chegar a bom termo e sair daqui com soluções e avanços para que a gente possa fortalecer a demanda da promoção por titulação dos docentes da UEG", disse.
O prof. Marcelo Moreira destacou a importância do reconhecimento profissional dos docentes aprovados em concursos públicos. "O caso que nos trouxe para esta audiência é o reconhecimento e a valorização daqueles que passaram em um concurso público para ser professor universitário em uma universidade pública e de qualidade. Existem colegas que não têm o reconhecimento de suas titulações. Se o professor é doutor, tem que receber com tal, não pode receber como especialista. Especialmente, quando não há nada que impeça que isso aconteça", afirmou.
O prof. Antonio Cruvinel lembrou que há a necessidade de um decreto do governo para regulamentação do plano de carreira. "O plano de carreira foi aprovado no ano passado e foi fruto de uma negociação a partir do Conselho Universitário, que constituiu uma comissão que negociou ativamente como governo. Esse plano foi aprovado por essa casa por unanimidade, mas nessa negociação, a regulamentação do plano de carreira depende de um decreto", explicou.
Além do enquadramento automático, a audiência também abordou temas sensíveis à comunidade acadêmica como a aprovação do plano de carreira dos servidores técnico-administrativos e a redução da carga horária dos professores em sala de aula de 12h para 8h semanais.
(Comunicação Setorial|UEG)