O Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade Estadual de Goiás (Nepe|UEG), por meio do Centro de Estudos sobre Trabalho, Territórios e Desenvolvimento (CeTTeD), divulgou nesta semana os resultados da Pesquisa Mensal da Cesta Básica de Alimentos de Anápolis, referente ao mês de outubro de 2025.
De acordo com o levantamento, o custo da cesta básica na cidade apresentou redução em comparação ao mês anterior, passando de R$ 778,99 em setembro para R$ 796,90 em outubro. O valor corresponde a 56,75% do salário mínimo líquido (R$ 1.518,00), o que exige 115 horas e 29 minutos de trabalho para aquisição dos itens básicos de alimentação.
Com a aumento de 2,30% em relação ao mês anterior, o valor da cesta básica em Anápolis aproxima-se ao patamar registrado em abril de 2024, data da primeira pesquisa realizada.
A batata apresentou o maior elevação entre os itens da cesta básica, com aumento de 28,44% no custo. Outros alimentos essenciais também foram majorados, como a farinha de mandioca (11,87%), os ovos (7,25%), o café (5,27%), o feijão (4,96%), e o óleo (4,32%).
Em comparação com outubro de 2024, observa-se um aumento de 0,41% em 12 meses.
O levantamento completo dos preços por item pode ser conferido no relatório técnico elaborado pelo Nepe|CeTTeD|UEG disponível aqui.
Com base nos dados da cesta básica, e considerando a determinação constitucional de que o salário mínimo deve cobrir as despesas de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, transporte, lazer e outros, o Nepe|CeTTeD|UEG estimou que o salário mínimo necessário para a manutenção digna de uma família de quatro pessoas em outubro de 2025 deveria ser de R$ 10.002,87 - o equivalente a 6,59 vezes o salário mínimo vigente.
A pesquisa mensal do Nepe|CeTTeD|UEG é realizada em sete supermercados de Anápolis, durante a terceira semana do mês, e utiliza a metodologia da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Dieese.
(Comunicação Setorial|UEG)