As professoras Dra. Thais Oliveira, docente do curso de Cinema e Audiovisual da UEG, e Dra. Andreia Juliana Caldeira, docente do Câmpus Central de Ciências Exatas e Tecnológicas (CET|UEG), participaram da equipe criadora do Corredor Biocultural Araguaia durante o 70º Fórum Confap + Consecti.
Com o subtítulo “O rio que conecta vidas”, a obra tem como objetivo destacar a relação entre diversidade ambiental, povos tradicionais e paisagem cultural ao longo da bacia do rio Araguaia, além de promover as pesquisas desenvolvidas no Programa Araguaia Vivo 2030.
A obra propõe uma reflexão sobre a integração entre natureza e sociedade no Cerrado. O corredor utiliza elementos visuais e sonoros para representar o fluxo do rio e a conexão entre os diferentes biomas que ele atravessa, criando uma experiência imersiva para o público. Com o “Corredor Biocultural Araguaia”, a arte se apresenta como instrumento de sensibilização e conscientização, convidando o espectador a refletir sobre a importância da convivência equilibrada entre ser humano, cultura e natureza.
Segundo a professora Thais Oliveira, a obra busca ampliar o debate sobre preservação ambiental e patrimônio imaterial, ressaltando o rio Araguaia não apenas como um eixo geográfico, mas como um território vivo de memória, identidade e saberes tradicionais. Além do caráter artístico, a instalação tem função educativa, sendo voltada a estudantes, pesquisadores e visitantes interessados em arte contemporânea, meio ambiente e cultura cerratense. A obra poderá ser adaptada para diferentes espaços expositivos como shoppings, eventos, universidades, reforçando seu potencial itinerante e de diálogo com diversos públicos.
Ainda como forma de valorizar a arte e produções audiovisuais desenvolvidas no âmbito do Programa Araguaia Vivo, e com a participação das professoras da UEG, foi organizado o espaço “Cine Araguaia” para a reprodução do documentário, que foi premiado no 23 Troféu Siriema “Expedição Araguaia”, além das as animações “Florinha do Cerrado” e “A lenda da Serra das Areias”. Segundo a professora Andreia Juliana Caldeira, “as produções audiovisuais desempenham um papel fundamental na educação ambiental do Cerrado, pois tornam visíveis seus desafios e riquezas, sensibilizando diferentes públicos para a urgência de conservar esse bioma único. E aproveitar a presença de representantes das fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação, foi uma excelente oportunidade para enriquecer este debate".
E, finalmente, integrando o “Corredor Biocultural Araguaia” e o “Cine Araguaia”, foi organizada uma mostra científica, onde foram apresentados dados do programa Araguaia Vivo, como estatísticas de produtividade, resultados preliminares, metodologias e a visão que orienta o projeto: unir pesquisa aplicada, participação comunitária e soluções baseadas na natureza.
FICHA TÉCNICA
Corredor Biocultural Araguaia
Direção geral
Mariana Telles
Thais Oliveira
Curadoria
Andreia Juliana Rodrigues Caldeira
Ana Clara Diniz
Mariana Telles
Thais Oliveira
Imagens
Roberta Sá
Tiago Jácomo
Átila Canuto
Leandro Leão
Silonardo Oliveira
Matthias Strietman
Edição de imagens
Roberta Sá
Designer Visual
Ana Clara Diniz
Cecília Decaris
Design Expositivo
Daniela Fiuza
Som
Thaís Oliveira
(Comunicação Setorial|UEG)