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Experiência internacional: doutoranda do RENAC fala sobre intercâmbio

  • RENAC E COMUNIDADE

Entre descobertas acadêmicas e culturais, Doutoranda do RENAC, Ester Vieira, conquistou a oportunidade de realizar parte de sua pesquisa na Université de Sherbrooke, no Canadá. Nesta entrevista, ela compartilha aprendizados, curiosidades e conselhos para estudantes que desejam trilhar o mesmo caminho, confira:

Entrevista: Experiência de Doutorado Sanduíche no Canadá

  1. Como surgiu a oportunidade de realizar o doutorado sanduíche no exterior?

A oportunidade surgiu por meio dos editais de doutorado sanduíche da CAPES. Quando o Edital nº 6/2024 foi lançado, eu procurei por parcerias em algumas universidades do exterior e, felizmente, a parceria que deu certo foi na Université de Sherbrooke, no Canadá. A seleção é feita em duas etapas: primeiro a universidade brasileira faz a análise interna das candidaturas e, depois, os nomes são homologados e enviados para a CAPES.

  1. Foi necessário algum teste de proficiência em língua estrangeira para obtenção da bolsa de estudos? Você já era fluente em inglês antes de ir?

Atualmente, a CAPES não exige mais testes formais de proficiência, como TOEFL ou IELTS. O que se pede é apenas uma declaração do orientador brasileiro e do orientador estrangeiro confirmando que o aluno é capaz de se comunicar na língua de trabalho no exterior. No meu caso, eu não tinha certificado de proficiência, mas já conseguia me comunicar bem porque havia investido em aulas particulares durante um ano antes da viagem. Mesmo assim, a experiência da imersão foi transformadora. Eu voltei muito mais fluente e confiante do que quando estava estudando apenas no Brasil.

  1. Quais foram suas atividades durante esse período?

No Canadá, desenvolvi atividades de pesquisa ligadas à minha tese, participei de um minicurso sobre saúde e segurança no laboratório e apresentei seminários sobre meu plano de trabalho e sobre os resultados que vinha obtendo. Considero o dia em que fiz a apresentação do meu projeto um dos momentos mais marcantes desse intercâmbio. Lembro que fizeram excelentes fotos minhas que depois foram utilizadas para divulgação do grupo de pesquisa em redes sociais. 

  1. E quanto às contribuições para sua pesquisa?

Uma das maiores contribuições foi a oportunidade de trabalhar pela primeira vez com a remoção de fármacos de soluções aquosas. Isso só foi possível porque eu estava inserida em um grupo de pesquisa especializado nesse tema. Além disso, pude avançar em experimentos com remoção de metais pesados em diferentes escalas de tratamento, já que tive acesso a equipamentos que me permitiram fazer análises diretamente na instituição. Esse acesso facilitou a otimização das condições experimentais, a repetição dos testes e também possibilitou trabalhar com volumes maiores de solução. Sem dúvida, a infraestrutura fez toda a diferença para a qualidade e o alcance da minha pesquisa. 

  1. Quais foram suas experiências, curiosidades e aprendizados pessoais que você leva dessa vivência?

Essa experiência foi muito rica também no aspecto pessoal. Passei por um inverno rigoroso, já que estive no Canadá entre novembro de 2024 e abril de 2025. Vivi experiências típicas, como patinação no gelo e esqui, e provei o famoso maple syrup, uma espécie de seiva de árvore muito doce, bastante usada pelos canadenses para adoçar sucos e chás. Mas também enfrentei os desafios do frio extremo, com temperaturas que causavam dor e dormência. Aos poucos, me acostumei a caminhar pelos túneis da universidade e a usar casacos pesados que pareciam verdadeiras cobertas. Apesar das dificuldades, guardo na memória a beleza de uma tempestade de neve, uma das coisas mais impressionantes que já vi.

Em relação ao ambiente acadêmico, tive uma convivência muito saudável com meus colegas de laboratório, que sempre me ajudaram quando eu precisava, e com meu orientador estrangeiro, que marcava reuniões periódicas para acompanhar meu progresso e oferecer apoio. A universidade, de modo geral, mostrou-se muito acolhedora, com estruturas voltadas para o bem-estar de estudantes internacionais.

  1. E como foi lidar com os desafios de adaptação cultural e acadêmica, e o que isso te ensinou?

Do ponto de vista acadêmico, o maior desafio para mim foi a mudança de laboratório. Eu estava em um ambiente totalmente novo, com regras diferentes, e precisei depender bastante da ajuda das pessoas ao meu redor. O meu orientador estrangeiro designou um mentor para me acompanhar, mas ainda assim tive que aprender muita coisa do zero. Para ter acesso ao laboratório, por exemplo, precisei realizar um curso de segurança, e até conseguir as chaves já percebi como as normas de funcionamento eram diferentes da realidade da minha instituição no Brasil. Outro ponto foi a necessidade de conhecer rapidamente muitos colegas de outros grupos, porque eu precisava de acesso a laboratórios distintos e de ajuda prática para executar os experimentos. Não houve tempo para uma adaptação gradual, como geralmente acontece na universidade de origem. Lá tudo precisava acontecer de forma rápida e eficiente, já que o tempo para desenvolver a pesquisa era limitado. Lidar com essa pressão do tempo foi, sem dúvida, o meu maior desafio.

Já em relação à adaptação cultural, houve muita coisa para assimilar em pouco tempo. Eu precisei aprender a lidar com questões práticas da vida cotidiana, como abrir conta bancária, entender os diferentes métodos de pagamento, contratar plano de saúde e até aprender como funcionava o atendimento médico. Eram coisas que eu ia descobrindo na prática, vivendo a experiência, e muitas vezes precisei contar com a ajuda de colegas e funcionários da universidade para me explicar como tudo funcionava. Além disso, o frio extremo também foi um desafio cultural no sentido de mudar completamente a rotina: sair de casa com várias camadas de roupa, usar túneis para se locomover e aprender a conviver com temperaturas muito abaixo de zero foram experiências totalmente novas para mim.

Lidei também com a ausência de sol no auge do inverno, especialmente entre o fim de dezembro e o mês de janeiro. Nessa época, começava a escurecer por volta das 16 horas, e o meu corpo parecia entender que já era noite há muito tempo, o que me deixava extremamente sonolenta a partir das 19 horas. Levei um tempo para me acostumar com os dias curtos. O céu quase sempre estava nublado, e havia semanas em que o sol aparecia apenas uma ou duas vezes. Por isso, era comum que todos consumissem vitamina D diariamente. Além disso, foram muitos os detalhes de adaptação: precisei comprar roupas e acessórios diretamente no Canadá para suportar o frio, como meias, botas e luvas, porque o material que eu havia levado não era suficiente para aquecer ou acabava se deteriorando com as temperaturas tão baixas.

  1. Para outros estudantes que sonham com essa oportunidade, que conselho você daria? Quais os caminhos?

O primeiro passo é investir no inglês, com os recursos que estiverem disponíveis. Hoje temos muitas ferramentas acessíveis, como plataformas online, vídeos e até a inteligência artificial, que podem ser grandes aliadas. O importante é manter a constância, mesmo que seja um pouco por dia. O segundo passo é acompanhar atentamente os editais da CAPES e de outros órgãos de fomento. Muita gente pensa que só existem bolsas para doutorado, mas há diferentes modalidades de intercâmbio, inclusive para alunos de graduação e mestrado. Por isso, recomendo que os estudantes procurem setores de relações internacionais da universidade, como a Arex na UEG, e participem de eventos sobre internacionalização da ciência. Conversar com professores e orientadores também é fundamental, pois eles são os primeiros a receber e divulgar essas oportunidades.  

 

Notícia publicada em 25/08/2025

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