A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Goiás (PRP|UEG) realizou, no dia 16 de agosto, a aula inaugural do mestrado profissional em rede nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua), na Unidade Universitária de Iporá da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
O ProfÁgua integra uma rede nacional coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro), reunindo 26 instituições de ensino superior em todo o país. O programa tem como objetivo oferecer formação teórica e prática para qualificar profissionais na área de gestão hídrica.
Na abertura, foram apresentados o curso e o corpo docente. As disciplinas terão início no dia 22 de agosto. O coordenador local do programa na UEG, professor Rafael Barbosa Pinto, informou que os discentes terão uma aula magna que será realizada em breve. “Para essa aula magna, teremos a participação de Viviane Graça de Mello, no dia 5 de setembro, às 19 horas, no auditório da unidade de Iporá.”afirmou.
A palestrante é coordenadora de Capacitação para o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) e representante da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
O mestrado terá duração de 24 meses, em formato híbrido. Os mestrandos deverão desenvolver planos de pesquisa vinculados às quatro linhas do programa, com foco nos impactos sociais e econômicos relacionados à gestão da água.
Importância do programa
Durante visita à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UEG, o coordenador-geral do ProfÁgua, Jefferson Nascimento de Oliveira, destacou a relevância do programa para o país. “Problemas de escassez e de excesso de água ocorrem em todo lugar. Por isso, é fundamental capacitar pessoas de diversas áreas para que possam enfrentar desafios locais, regionais e nacionais.”
Ele ressaltou ainda a importância da interiorização da pós-graduação stricto sensu. “É fundamental que o país se volte para dentro, não apenas para o Atlântico. Essa capilaridade, com universidades como a UEG ofertando o ProfÁgua no interior, permite criar centros de pesquisa e ampliar o desenvolvimento da gestão de recursos hídricos em diferentes regiões,” destacou.
Na seleção nacional, o ProfÁgua ofertou 532 vagas, sendo 171 destinadas a ações afirmativas (quilombolas, indígenas, pessoas com deficiência, pessoas trans, candidatos em vulnerabilidade social, pardos e negros). Para a UEG, foram disponibilizadas 25 vagas.
O processo seletivo bateu recorde, com 2.216 inscrições recebidas, das quais 932 foram homologadas. As vagas foram distribuídas entre as 26 universidades públicas da Rede ProfÁgua, localizadas no Distrito Federal e em 25 estados – exceto o Acre.
(Comunicação Setorial|UEG)