DISCENTES E DOCENTES DA UEG CORA CORALINA PARTICIPAM DO III ENCONTRO DA REDE CERRADO
Em Brasília, nos dias 25 e 26 de setembro de 2025, realizou-se o III Encontro da Rede Cerrado de Formação Crítica de Professoras/es de Línguas, sediado na Universidade de Brasília (UnB), com a temática ‘Voos Praxiológicos nas Trilhas Cerradeiras’.
Do Câmpus Cora Coralina participaram os discentes Eduardo Oliveira Sardinha Pires (graduação - Letras) e Harumi Vitória Fukuchima (mestrado - POSLLI), além da profa. Dra. Cristiane Rosa Lopes (POSLLI), coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Formação de Professoras/es de Línguas – GEFOPLE/CNPq. Da Unidade Universitária de Inhumas, participaram a discente Larissa Morais Moreira (graduação - Letras) e a profa. Dra. Valéria Rosa-da-Silva, vice-coordenadora do GEFOPLE/CNPq. Já da Unidade Universitária de Iporá, participou a profa. Dra. Márcia Aparecida Silva.
A Rede Cerrado é um coletivo de pesquisa coordenado pela profa. Dra. Rosane Rocha Pessoa (UFG) e pelo prof. Dr. Kleber Aparecido da Silva (UnB), que reúne grupos de pesquisa da região Centro-Oeste que investigam a formação crítica de professoras/es de línguas.
No evento, o GEFOPLE apresentou a praxiologia ‘Trieiro de afetos na educação linguística’, inspirada no pensamento de Ailton Krenak (2022). A proposta buscou provocar reflexões sensíveis, pedagógicas e críticas sobre docência e pesquisa, por meio de estações temáticas que convidavam as/os participantes a trilhar percursos simbólicos e reflexivos.
Entre essas atividades, destacou-se a Estação TeIA – Tecnologia e Materiais Didáticos, conduzida pelos discentes Eduardo Pires e Harumi Fukuchima, que discutiu os usos de tecnologias digitais e materiais didáticos nas aulas de língua inglesa no ensino fundamental, problematizando a plataformização e seus impactos na educação linguística. Para tanto, foi construída uma teia com prints de imagens, notícias e comentários sobre as plataformas. Como síntese das discussões, foi gerada uma nuvem de palavras com as principais temáticas problematizadas.
Já a Estação Encruzilhada – Metodologia de Pesquisa, conduzida pela docente Cristiane Lopes, convidou os/as participantes a refletir sobre movimentos decoloniais em percursos metodológicos de pesquisas em formação de professoras/es de línguas, a partir da discussão de trechos de dissertações e teses de pesquisadores/as integrantes da Rede Cerrado.
Ao final, as vivências de todas as estações se entrelaçaram na construção coletiva da Árvore de Nossos Saberes Cerradeiros, espaço de partilha que simbolizou os aprendizados e os afetos mobilizados ao longo do encontro.
Texto e fotos: Eduardo Sardinha Pires (Graduação em Letras)