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O pensamento de Lévi-Strauss

“Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele”

Kelly de Souza
Publicado originalmente  no Update or Die —  Setembro 2009
 
Alguém que viveu um século tem muita coisa a dizer. Alguém que conversou com as mais diferentes pessoas do planeta, fossem elas índios, estudiosos, pessoas simples, complexas, intelectuais… tem muita coisa a falar. Alguém que estudou antropologia tão a fundo, e deixou tanta massa crítica sobre o tema nunca deixará de ter coisas a ensinar. Claude Lévi-Strauss morreu no domingo (1ª) aos 100 anos de idade. Com a morte do filósofo, sociólogo, etnólogo, antropólogo estruturalista, nascido belga, e autor de obras como “Tristes Trópicos” (1955), “Antropologia Estrutural” (1959), “O Pensamento Selvagem” (1962), entre outras, ficamos mais desamparados para entender o ser humano.
 
Considerado o fundador da Antropologia Estruturalista, seu trabalho contribuiu decisivamente para temas como a teoria das estruturas elementares do parentesco, os processos mentais do conhecimento humano e a estrutura dos mitos. Foi de sua peregrinação pelo Brasil, onde morou de 1935 a 1939 e atuou como professor de Sociologia na Universidade de São Paulo (USP), e seus estudos com os índios, que resultaram o livro “Tristes Trópicos” – um registro destas viagens publicado em 1955 e considerado até hoje sua obra mais marcante.
 
A melhor homenagem a esse grande “honoris causa” da antropologia é deixá-lo falar. Seguem alguns trechos de entrevistas realizadas nos últimos anos com alguns de seus pensamentos.

■
1990, entrevista a Manuel Osório (UNESCO)
Como foram seus primeiros dias de carreira"

Como escritor comecei relativamente tarde. Minha carreira teve os seus altos e baixos. Depois de iniciar o estudo do direito, virei-me para a filosofia, depois para a sociologia - fui ensiná-la na Universidade de São Paulo, no Brasil - e, em seguida, para a etnografia. Foi só durante a guerra, quando me refugiei nos Estados Unidos, é que comecei a escrever. Por um lado, usei alguns dos meus estudos de campo sobre os Nambikwara, e no outro comecei o meu trabalho teórico com as estruturas elementares do parentesco.
 
■ 1993, entrevista ao caderno “Mais!” da Folha de São Paulo
O que o senhor pensa das idéias ecológicas, que se tornaram fortes em todo o mundo e ganharam particular importância em países como o Brasil"

Sou a favor, e de uma maneira tão extrema que acaba se tornando puramente teórica. O que norteia o pensamento ecológico é que ele proclama a vontade de defender solidariamente a natureza e o homem. Defender a natureza para as necessidades e dentro dos interesses do homem. Estou convencido de que as coisas são profundamente contraditórias. Se tivesse que tomar posições ecológicas, diria que o que me interessa são as plantas e os animais - e danem-se os homens. É óbvio que se trata de uma posição indefensável. Por isso, guardo-a para mim.
 
■ 1998, entrevista a Beatriz Perrone Moisés, Professora do Antropologia da USP
No início do prólogo de “Saudades do Brasil” o senhor se refere a uma memória olfativa das expedições pelo interior. De que outros odores o senhor se lembra"

Como se sabe, na época em que fui para o Brasil [1935], viajávamos de navio, não havia aviões, e os navios eram também cargueiros, e faziam muitas escalas [o navio em que veio Lévi-Strauss partiu de Marselha e fez escala em Barcelona, Cádiz, Argel, Casablanca e Dakar antes de aportar em Santos]. Nunca me esquecerei que, ao chegar — estávamos em alto mar havia dezenove dias, acho — e a primeira percepção que tivemos do Novo Mundo — ainda não se podia ver a costa — foi um cheiro. Um cheiro difícil de descrever, porque as associações são fáceis demais: cheiro de tabaco, cheiro de pimenta… enfim, tudo isso está ligado ao Novo Mundo, não sei se é exatamente isso. Mas é sem dúvida uma das dimensões da natureza brasileira, que não é apenas visual, ou tátil, é também olfativa. Há muitos outros odores, que emergem ao acaso. Lembro-me, por exemplo, que depois dos Nambikwara, estávamos indo na direção do Madeira, e ainda não era a floresta amazônica, era mais o campo, uma espécie de floresta seca, e de repente, montado no cavalo, vi no solo um campo de abacaxis selvagens. Bastava inclinar-se bem baixo, sem desmontar, para arrancar os frutos e comê-los. É uma das sensações gustativas e olfativas que ficaram porque não era como o abacaxi que conhecemos, era um abacaxi com um cheiro de framboesa absolutamente extraordinário. Há muitos e muitos outros cheiros, mencionei esse apenas como um exemplo… há ainda o cheiro do fumo, cheiro de fumo de rolo em toda parte. Aliás, era o que eu fumava, em folhas de milho, que davam ao tabaco um sabor e um cheiro muito particular, que também ficou. Há também a pinga…
 
■ 1998, entrevista a Eduardo Viveiros de Castro, antropólogo brasileiro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Em geral, o senhor crê que a etnologia faz uma grande volta ao passado"

Creio que há coisas que não ousamos mais dizer, e que é preciso dizer, ou em breve não se compreenderá mais coisa alguma. É preciso afinal dizer que a antropologia é uma disciplina que nasceu no século XIX; ela é a obra de uma civilização, a nossa, que possuía uma superioridade técnica esmagadora sobre todas as outras, e que, ciente de que ia dominá-las e transformá-las completamente, disse a si mesma: é urgente que se registre tudo que pode ser registrado, antes que isso aconteça. É isso a antropologia; ela não é outra coisa: ela é a obra de uma sociedade sobre outras sociedades. E quando nos dizem que essas sociedades não são diferentes da nossa, que elas têm a mesma história que a nossa etc., esta não é absolutamente a questão. O que pedíamos a essas sociedades que estudávamos é que elas não nos devessem nada: que elas representassem experiências humanas completamente independentes da nossa. À parte isso, elas podem ter todas as histórias que se queira, mas essa não é a questão. Devem-nos elas o que são, ou não" Se elas nos devem, elas nos interessam moderadamente; se elas não nos devem, elas nos interessam apaixonadamente.
 
■ 2003, entrevista a Revista Veja
O que é o estruturalismo, e o que o teria levado a ficar na moda"

É um esforço para aplicar, na medida do possível, o pensamento científico àquelas áreas que chamamos, impropriamente, de ciências sociais, ou ciências humanas. Digo impropriamente porque elas não são, nem nunca serão, ciências. Um etnólogo, por exemplo, está envolvido demais com o objeto de seu estudo para abandonar os preconceitos e as formas de pensamento que herdou. Isso se explica, no fundo, pelo fato de que as chamadas ciências sociais e ciências humanas não são coisas que se possam isolar do mundo real. Podemos progredir um pouco em seu conhecimento, mas isso é tudo. O problema é que existe uma comunicação muito rápida, hoje em dia, entre o mundo científico e cultural, mesmo o mais especializado, e o grande público. Há toda uma cadeia de intermediários que se encarregam dessa comunicação - e naturalmente, a cada etapa da transmissão, se produz uma deformação. Foi assim que passaram a usar o estruturalismo a torto e a direito. Passaram a empregá-lo para estudar o cinema, a literatura e várias outras coisas.
 
Lévi-Strauss sai de cena e nos deixa sozinhos no palco. Muitos continuarão sua obra, mas assim como aconteceu com Voltaire, Sartre, Aron e tantos outros, seu desaparecimento reduz a densidade intelectual do planeta. Sofremos um revés, perdemos uma bússola, os cérebros humanos estão de luto…
 
Notícia publicada em 09/11/2009

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