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CINEMAS, HISTÓRIAS E LARANJEIRAS - EPISÓDIO 8

  • CriaLab

Em sua última semana como assessora de projetos sonoros do CriaLab|UEG, Mikaela Pasa se prepara para novas trajetórias e projetos, fazendo jus à característica que guiou sua carreira dentro e fora da UEG: a novidade. Sempre em busca de novos horizontes, a egressa do Curso de Cinema e Audiovisual da UEG se encontrou na direção de som, área que domina, mas nunca se restringiu a nenhuma definição. Diretora de som, roteirista e cineasta, ela conversa com a gente para esta nova entrevista do projeto Cinemas, Histórias e Laranjeiras.

CHL: Conta um pouco sobre você. Quem é a Mikaela?

Mikaela: Nossa, que pergunta difícil. Mas vamos lá. Eu sou uma pessoa que gosta de explorar, não consigo ficar muito tempo estagnada. Mesmo quando permaneço no mesmo serviço, acabo procurando algo novo para me desafiar. Ficar parada na mesma função, para mim, é sufocante.

Então gosto sempre de estar envolvida em novos projetos, tanto na vida pessoal quanto na profissional — principalmente na profissional. Acho que a minha carreira, desde o primeiro ano no curso de cinema, foi guiada por isso. Cada ano eu buscava experimentar algo diferente, e acredito que isso tem muito a ver com a minha vida pessoal também. Já morei em quatro estados, tenho família espalhada por todo o Brasil, e esse movimento acabou refletindo no meu jeito de encarar a profissão.

CHL: Você é goiana?

 Mikaela: Não, eu sou brasiliense. Morei em Brasília até os 11 anos. Depois, como meus pais são gaúchos, passamos três anos no sul para eu conhecer melhor a família. Depois voltei para Goiânia, porque não gosto muito de morar em Brasília. Visitar é ótimo, mas viver lá não me atrai. Então, digamos que sou uma brasiliense que não gosta de Brasília. Sempre gostei de Goiânia e, quando voltei, acabei me apaixonando pela cidade.

CHL: Você se recorda quando, na sua trajetória, começou a se interessar pelo audiovisual e pelo cinema?

Mikaela: Foi quase por sorte. Quando escolhi o curso, eu era bem inocente. Gostava de cinema, principalmente na adolescência. Acho que todo adolescente costuma ter um hiperfoco: para alguns é banda, para outros música. O meu foi cinema. Mas eu não era “cinéfila de filme cult”, sabe? Eu assistia muito filme de super-herói. Foi a minha fase, e eu mergulhei nela.

Com o tempo, comecei a assistir a filmes diferentes, mais variados. Cheguei a pensar em fazer jornalismo, quase me inscrevi em jornalismo na PUC. Mas conheci um jornalista que me disse: “Não faz isso, está muito difícil.”

Nos outros vestibulares eu sempre cogitava jornalismo. No Enem, por exemplo, eu olhava as vagas de jornalismo. Só que na UEG não tinha, e o mais próximo que encontrei foi audiovisual.

Acabei dando sorte. Passei em primeiro lugar no vestibular da UEG e pensei: “Não é possível que eu vá recusar o primeiro lugar.” Também passei em Cinema e Audiovisual na UNB, mas, como já disse, eu não gosto de morar em Brasília. Então decidi fazer na UEG.  E, no fim, adorei. Foi juntar o útil ao agradável.

CHL: Nessa fase adolescente, lembra de algum filme que te marcou? Algo que fez você pensar: “Espera aí, é isso”?

Mikaela: Olha, eu tinha três filmes que me marcaram muito. Para você ter ideia, foi só na adolescência que percebi mesmo que gostava de cinema. Na infância eu não tive tanto acesso, até porque certos filmes não eram apresentados para meninas. Um exemplo é Clube da Luta. Eu gosto muito desse filme, mas dificilmente alguém mostraria para uma adolescente naquela época. Hoje em dia é diferente, o universo geek cresceu muito, mas antes era mais restrito.

Outro foi Os Vingadores, o primeiro. Tenho um carinho enorme por ele, porque abriu a porta para o universo dos super-heróis. Na adolescência eu achava o máximo. Ainda gosto, mas hoje não seria o meu preferido. E o terceiro é Amnésia, do Nolan. Eu adoro tudo do Nolan, e esse filme me apresentou ao trabalho dele.

CHL: Como foi o primeiro ano de Cinema e Audiovisual para você?

Mikaela: Eu tenho até uma experiência sobre quando fui fazer a matrícula. Nunca tinha ido ao campus da UEG e lembro que fiquei bem desanimada. Hoje o campus está bonito — mato cortado, tudo pintado, até com papel higiênico nos banheiros! Mas, na época, não era assim. Eu até brinco que a gente tinha que levar o papel de casa.

Como eu tinha 17 anos, fui com meu pai para fazer a matrícula. E foi uma desilusão. O campus estava enorme, deserto (era quase férias) e a estrutura não parecia de uma faculdade. Conforme andava, fui desanimando, pensando: “O que eu fiz? Escolhi errado.” Meu pai percebeu. Quando saímos, ele disse: “Não desanima, universidade pública é assim mesmo. O que importa são os professores e os trabalhos.” E ele estava certo.

Depois, na semana de calourada, conheci os professores, os projetos, os laboratórios. Isso me animou. Na época, participei da criação de vários que existem hoje, como o CriaLab e o NAUFO. Então, apesar do impacto inicial, o curso foi me conquistando aos poucos. Acho que é assim nas universidades públicas, principalmente em cursos de humanas: os prédios são mais precários, mas o valor está no conteúdo.

CHL: No seu portfólio existe muito trabalho relacionado ao rádio, ao som. Teve algum momento ou disciplina que te levou para esse rumo?

Mikaela: Sim. Eu sou muito de experimentar. Quando entrei no curso, pensava em seguir direção de arte. Mas já no primeiro período comecei a ir para os sets com alunos mais veteranos. E percebi uma coisa: a direção de arte é uma das primeiras equipes a chegar e uma das últimas a sair. Como eu não sou tão fã de set, vi que teria problemas. Então comecei a explorar outras áreas.

Foi aí que conheci o laboratório da professora Thaís de Oliveira, o NAUFO, que trabalhava com som. Na época, os principais laboratórios eram o CriaLab e o NAUFO. Resolvi experimentar o som — e me apaixonei. A paixão da professora também contagiava muito.

Nunca fui música; até tentei na infância, mas fracassei. Só que ela me mostrou que não é preciso ser músico para gostar e trabalhar com som no cinema. Você pode atuar em várias etapas. E eu gostei disso: no som, consegui transitar entre set e pós-produção. Não fico estagnada, posso flutuar de uma área para outra. É isso que mais me atrai.

Mas não fiquei só no som. Também atuo em roteiro e direção, algo que descobri principalmente na pandemia. Eu tinha pegado as disciplinas de direção e documentário do professor Rafael de Almeida, justamente as mais práticas, e pensei até em trancar o curso. Em condições normais, a gravação geralmente mobiliza 20 a 25 pessoas. Sem poder reunir, pessoas para gravar, tivemos que fazer tudo com equipes reduzidas. Fui obrigada a experimentar roteiro e direção. Acho que se não estivesse na pandemia eu ia partir sempre do posicionamento de que eu era diretora de som e nem ia mexer nessa área. Mas eu pude então experimentar.

E deu certo: alguns curtas que fiz nesse período passaram inclusive na lei Aldir Blanc, no FICA, por exemplo. Acabei gostando do processo e descobrindo que era uma área na qual também podia me desenvolver.

CHL: Você teve um projeto aprovado no pitching da Audible, não foi?

Mikaela: Sim, é uma audiossérie. Preciso agradecer ao Jarléo Barbosa, do CriaLab, que me indicou o pitching — eu nem sabia dele. E sou assim: quando me empolgo, crio hiperfoco do dia para a noite. Chamei a Lorrana Flores, que também trabalhou no Cria como roteirista, e começamos a pensar numa história do zero, porque o pitching era só para projetos originais, ficcionais ou não. Nós escolhemos ficção.

Primeiro atuamos como criadoras do projeto. Depois que ele foi aprovado, passamos a trabalhar como roteiristas em sala com outros colegas. Agora estamos escrevendo juntas, e eu também vou fazer a co-direção. Está sendo uma experiência incrível, porque conseguimos estar dos dois lados.

CHL: Fala um pouco dos seus projetos contemplados por leis de incentivo.

Mikaela: Então, os podcasts foram pela Lei Paulo Gustavo, e teve um curta pela Aldir Blanc. Vou falar dos dois.

A Aldir Blanc, na época da pandemia, não conseguiu financiar muita produção, já que os sets estavam parados. O edital foi mais voltado para exibição: produtores goianos com filmes de até dois anos vendiam os direitos de exibição. Dois curtas meus entraram: Contigo Partirei, um documentário sobre meu pai que produzi em uma disciplina de direção, e outro de ficção também feito para a matéria de direção. Ambos foram fruto de disciplinas do Curso de Cinema e Audiovisual. Com isso, conseguimos dinheiro e dividir entre a equipe, abatendo os custos de produção.

Já na Paulo Gustavo, quando lançaram o edital em Goiânia, havia categorias de podcast e videocast. No videocast, aprovamos Me fale sobre o seu filme, com dez episódios. Para podcast, havia duas categorias: geral (R$ 5.000) e educativo (R$ 8.000). Propusemos um derivado do De Gregas a Goianas, que já existia na Rádio UEG Educativa, e criamos De Coras a Carolinas, aprovado na categoria educativa. Assim, conseguimos entregar dois podcasts pelo CriaLab.

CHL: Ontem foi sua despedida do CriaLab e você está num momento de transição. Quais são as expectativas agora?

Mikaela: Agora quero focar em projetos pessoais. Antes do Cria, trabalhei um ano e meio na TV Anhanguera, no setor comercial, nada a ver comigo. Foi um período em que me afastei muito do audiovisual. No CriaLab, voltei a ter esse contato, mas em projetos mais institucionais, com perfil de laboratório. Agora quero experimentar também o mercado privado, sem deixar de lado a academia. Pensar no meu mestrado, possivelmente um doutorado. Também quero desenvolver projetos guardados, que não dava para conciliar com um trabalho de oito horas por dia. Pretendo aproveitar esse tempo para escrever, inscrever projetos em editais e atuar  de forma mais independente.

CHL: E no mestrado, o que você tem pesquisado?

Mikaela: Meu TCC foi uma monografia — algo que só fiz por causa da pandemia, mas que acabou me abrindo um caminho. Eu ia fazer um projeto prático, como quase todo mundo, mas ficou inviável. Então decidi fazer uma monografia, coisa que eu não estava planejando, e descobri que gostava também de escrever.  Sempre estou descobrindo que gosto das coisas! O título do meu TCC é bastante grande:A importância dos ruídos sonoros em podcasts: uma análise do episódio RPG Cyberpunk 1: O Grande Assalto.

Inicialmente, pensei em estudar o público feminino de podcasts, já que percebi uma diferença grande: há bem menos mulheres ouvintes que homens. Mas, como entrei no Cria ao mesmo tempo em que começava o mestrado, precisei alinhar pesquisa e rotina de oito horas de trabalho. Passei então a analisar a produção de podcasts do CRIA, em especial aqueles feitos por mulheres. Hoje minha pesquisa está focada em mulheres produtoras de podcasts, principalmente no âmbito educativo e público.

CHL: Dá para dar uma palhinha sobre a questão das mulheres nos podcasts em Goiás?

Mikaela: Consigo analisar mais em relação ao cenário da UEG. Pelo que analiso no CriaLab, a maioria dos podcasts recentes foi liderada por mulheres. Não só eu, que fui assessora de projetos sonoros, ou a professora Thaís, que era coordenadora, mas também professoras de outras áreas: fisioterapia, veterinária, letras… Muitas delas usaram o podcast como ferramenta de divulgação científica. E isso não se limitou à UEG: há pesquisas mostrando que, no Brasil, mulheres vêm puxando essa frente de divulgação científica.

O podcast é acessível e dinâmico. Além disso, estudos mostram que muitas pessoas aprendem melhor ouvindo do que lendo. Para quem tem dislexia, por exemplo, audiolivros e podcasts abrem portas que antes estavam fechadas. Antes, essas pessoas eram rotuladas como incapazes; hoje se vê que só precisavam de outro formato de aprendizado.

CHL: Se você pudesse falar para esses meninos e meninas novos, para quem está chegando no curso, como alguém que já passou por ele, que agora vislumbra novas oportunidades e que gosta de experimentar — você mesma se definiu assim —, que dica ou inspiração você deixaria para quem está entrando?

Mikaela: Eu vou ser repetitiva: experimentem.Porque eu vejo que ainda tem muito calouro que chega muito focado, e isso vem mudando o perfil do curso. Antigamente, quando eu entrei, havia diferentes faixas etárias. Eu era uma das mais novas, mas tinha, por exemplo, um senhor de cinquenta e tantos anos começando junto comigo. Hoje, percebo que a maioria é bem mais jovem.

Mesmo assim, mesmo que você entre já decidido em seguir direção de arte, ou fotografia, ou qualquer outra área, não deixe de experimentar as outras possibilidades. Você pode descobrir que o seu talento, ou a sua paixão, está em outro lugar. Eu vi muita gente que entrou fissurada em fotografia e acabou encontrando o brilho no roteiro ou na direção.

Aproveite os laboratórios. Aproveite os projetos dos professores — eles são portas de entrada para contatos e experiências. O curso de cinema é riquíssimo em conteúdo, mas também é uma porta de acesso a profissionais da área. Então, mergulhe nas oportunidades.

Conversem com os veteranos, se envolvam nos sets, nos projetos. E, principalmente, não deixem que a timidez segure vocês. Porque se você ficar quietinho no canto, ninguém vai te puxar de lá. Você tem que dar o primeiro passo, tem que se infiltrar, mesmo sendo tímido. Isso faz toda a diferença.

SOBRE O PROJETO "CINEMAS, HISTÓRIAS E LARANJEIRAS"

Em 2026, o curso de Bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás vai comemorar 20 anos de vida. Jovem, mas já repleto de histórias, ele representa um marco significativo no contexto audiovisual do Estado, tanto em sua dimensão de pesquisa acadêmica quanto, e principalmente, na formação de profissionais de excelência que atuam no cenário local, nacional e internacional. A partir do curso, centenas de pessoas têm se dedicado a produzir cinema com gosto, cheiro e cor de Goiás, difundindo nossa cultura e sotaque através da mágica cinematográfica.

Para celebrar as conquistas e comemorar as duas décadas do curso, o CriaLab|UEG está realizando o projeto Cinema, Histórias e Laranjeiras. Até 2026, ele se propõe a colher depoimentos de egressos e egressas de destaque e de pessoas que ajudaram a construir o curso, e apresentá-los na forma de entrevistas que serão publicadas nos sites institucionais da UEG, e, ao final, reunidas em um e-book. Além disso, em 2026, o Projeto irá realizar o plantio de um pomar de laranjeiras na Unidade Universitária Goiânia-Laranjeiras com uma árvore dedicada a cada turma.

 

 

(Comunicação Setorial|UEG)

Notícia publicada em 03/10/2025

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