A Universidade Estadual de Goiás (UEG) deu um passo significativo para consolidar um ambiente acadêmico mais seguro e acolhedor com a criação da Comissão de Acolhimento às Vítimas e de Prevenção a Fatores de Violência Institucional (CAP), instituída pela Instrução Normativa nº 122/2025.
Na tarde da última segunda-feira, 18, foi realizada a primeira reunião da CAP, que marcou o início de suas atividades. O encontro foi aberto pelo reitor da UEG, Antonio Cruvinel Borges Neto, que ressaltou a importância da iniciativa. Ele destacou que a criação da Comissão representa um marco para a instituição, promovendo uma verdadeira mudança de cultura. O reitor afirmou que a UEG deve ser um local onde as pessoas sintam prazer em estar e que possam se sentir livres para serem como são, livres de qualquer estigma ou discriminação.
A reunião inaugural da comissão contou com a participação de todos os membros permanentes designados pela Portaria nº 821/2025: Claudiomar Rodrigues Goulart Junior (Gerência de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas), Júlio César Xaveiro dos Santos (Núcleo Intersetorial de Direitos Humanos, Acessibilidade e Ações Afirmativas - NIAAF), Marcelo Carlos Maia Pinto (Procuradoria Setorial), Luma Rocha de Sousa (representante dos assistentes sociais), Guilherme Miranda Machado (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio - Cipa), Jéssica Batista Araújo (servidora da área de saúde ocupacional) e Lucas Cisne Cavalcante (representante do Gabinete do Reitor).
Na ocasião, os membros permanentes conversaram sobre os objetivos, eixos de atuação e possíveis desafios que serão enfrentados pela Comissão. Além disso, Jéssica Araújo, membro da Comissão e psicóloga, apresentou conceitos importantes e noções gerais sobre os temas que serão trabalhados pela CAP, como os riscos psicossociais e os critérios para avaliar a relação entre adoecimento e o ambiente de trabalho.
Para garantir que todos se sintam seguros para buscar ajuda, a Comissão destacou a importância de preservar a integridade das vítimas e dos denunciantes, assegurando-lhes a confidencialidade das informações. Nesse sentido, foi ressaltada a necessidade de conscientização da comunidade acadêmica sobre o papel da Ouvidoria da UEG e da garantia de sigilo e da possibilidade de anonimato próprios deste canal, visto que os usuários podem optar por não se identificarem ao registrar denúncias.
Os membros da CAP abordaram a necessidade de criar protocolos claros de atuação, para que a instituição e a própria Comissão tenham procedimentos formais para lidar com situações como assédio, bullying, discriminação, dentre outros fatores de violência. A comissão também ressaltou a importância da capacitação de toda a comunidade, visando esclarecer o papel autônomo e fundamental dos assistentes sociais em favor dos direitos dos discentes.
As atividades e informações da CAP estarão, em breve, disponíveis em uma página própria, a ser disponibilizada no site oficial da UEG, em que a comunidade poderá acompanhar o trabalho da Comissão.
(Comunicação Setorial|UEG, com informações da CAP)