Mais de 40 estudantes do curso de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Goiás (UEG), unidade de Anápolis, participaram na última quarta-feira, 28, de um projeto de extensão realizado na Escola Estadual de Período Integral (Cepi) em Goianápolis, a cerca de 59 km de Anápolis. O evento teve como objetivo aproximar a universidade da comunidade, apresentando de forma prática e acessível os conhecimentos desenvolvidos na graduação.
A atividade foi idealizada pela professora Flávia Martins de Queiroz e envolveu nove projetos de extensão com foco em sustentabilidade e tecnologias ambientais. Entre as ações apresentadas estavam a montagem de composteiras, jogos educativos, simulação do funcionamento de uma usina hidrelétrica, horta hidropônica com uso de energia solar, secagem de alimentos, uso de drones, entre outras iniciativas voltadas ao cotidiano da Engenharia Agrícola.
Segundo a professora Flávia, o evento teve como principal missão despertar o interesse das crianças pela ciência, especialmente nas áreas aplicadas, como a agricultura e o meio ambiente. “Queremos mostrar para a sociedade o que é a Engenharia Agrícola e criar uma conexão mais próxima entre a universidade e a comunidade. Trabalhar com estudantes do ensino fundamental é uma oportunidade de ampliar o horizonte profissional desses jovens e apresentar possibilidades além da realidade familiar”, destacou.
A ação foi realizada em parceria com a escola e integrou a programação da 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, promovida pelo Ministério da Educação. O professor Lucas Piedade Nunes, que leciona matemática na unidade e colaborou na organização, reforçou a importância do projeto. “Esse tipo de experiência complementa o aprendizado dos nossos alunos com vivências práticas e lúdicas. Eles ficam curiosos, fazem perguntas e se envolvem de verdade. É uma forma diferente e muito eficaz de aprender”, afirmou.
Aproximadamente 60 alunos do ensino fundamental, com idades entre 10 e 14 anos, participaram das oficinas. Para a estudante Maria Eduarda Antonelli Lima, do sexto ano, a experiência foi reveladora. “Achei muito bom. A gente está aprendendo coisas novas, coisas que eu nem sabia que existiam”, comentou empolgada.
A aluna Luísa Rodrigues da Silva, do oitavo período de Engenharia Agrícola, participou do evento e destacou o impacto social do projeto. “A gente tenta transmitir o que aprende de forma simples e prática, para que os alunos possam aplicar em casa. É muito gratificante ver o interesse deles. Já participei de outros projetos de extensão, mas é a primeira vez que atuo em outra cidade”, relatou. Luísa esteve envolvida nas atividades das disciplinas de Fontes Renováveis de Energia, coordenada pela professora Maria Joselma, e Produção Animal, sob a responsabilidade da professora Roberta Passini.
Com boa receptividade por parte da escola e da comunidade, o projeto já tem uma próxima edição prevista para o segundo semestre, em data e local a serem definidos.
(Comunicação Setorial|UEG)