A Unidade Universitária de Anápolis – CSEH – Nelson de Abreu Júnior da Universidade Estadual de Goiás (UEG) celebra sua participação na XIII Gincana Nacional de Economia. A dupla formada pelos estudantes Bruno Felipe Spies e Maurício Martinho Lino Júnior, do 8º período de Ciências Econômicas, conquistou o 2º lugar na competição, disputando com 33 duplas de todo o Brasil. O resultado evidenciou o talento e a dedicação dos futuros economistas de Goiás e da UEG.

A Universidade enviou três duplas para a competição nacional, e duas delas chegaram às semifinais, o que reforça ainda mais o feito. A gincana, realizada entre os dias 16 e 18 de outubro, durante o 28º Simpósio Nacional dos Conselhos de Economia (Since), em Balneário Camboriú (SC), proporcionou uma oportunidade única para aplicar conhecimentos práticos e promover a interação entre estudantes de economia de todo o país.

Bruno Felipe atribuiu o excelente resultado ao apoio da UEG e dos professores da instituição. “Durante toda a competição, mantivemos o foco em trazer o melhor resultado possível para a UEG e, claro, não teríamos conseguido sem o apoio da universidade e todo o conhecimento que adquirimos por causa dos nossos professores”, afirmou o estudante.

Além do troféu, que a dupla vai deixar no Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas (Nepe|UEG), os estudantes trouxeram para Anápolis as medalhas conquistadas e um prêmio de R$ 3 mil. “Tivemos todo o apoio da Universidade e o suporte do próprio Corecon [Conselho Regional de Economia] aqui de Goiás. Ficamos muito felizes com o resultado e esperamos que a UEG continue no pódio nos próximos anos”, reiterou Bruno.

A Gincana Nacional de Economia, organizada anualmente pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon), é disputada em duas etapas: a regional e a nacional, sendo realizada em duplas. Na fase regional, a dupla da UEG conquistou o primeiro lugar, com a maior pontuação da região Centro-Oeste. Na etapa nacional, o segundo lugar também foi a melhor colocação da região. A primeira posição na gincana ficou com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Dinâmica da competição 

O professor Dr. Luiz Batista, docente do curso de Ciências Econômicas da UEG e presidente do Corecon/GO, explica que o desenvolvimento do jogo ocorre quando os organizadores fornecem dados sobre indicadores de uma economia fictícia aos participantes, que escolhem entre eles um indicador para atingir determinado objetivo. Como exemplos, estão a expansão da economia, estimulação do aumento do PIB ou a busca por resultados positivos na balança comercial, entre outros. Após a escolha do indicador com o qual as duplas irão trabalhar, o objetivo é melhorar ou piorar esse indicador, além de afetar os indicadores das outras duplas na competição. As duplas são então classificadas com base no desempenho do indicador escolhido para a rodada.

De acordo com o professor, ao alcançar o melhor número no indicador, esse passa a ser o mais bem-sucedido. "Neste momento, é de extrema importância entender como funcionam os agregados macroeconômicos e como atingir os objetivos, pois um entendimento errado pode levar à escolha de uma carta errada e atrapalhar a busca pelos objetivos dessa economia. Por exemplo, se o objetivo é aumentar o PIB, mas a decisão tomada resulta no aumento das importações ou na redução do consumo, em vez de melhorar, isso pode piorar os indicadores. Assim, nem sempre se usam as cartas disponíveis, pois elas também podem prejudicar", explica o docente, acrescentando que, no início do jogo, os participantes recebem uma determinada quantidade de cartas. Para conseguir mais, precisam acertar questões aleatórias de microeconomia, macroeconomia, finanças públicas e economia brasileira - a maioria delas vindas de concursos públicos e da Associação Nacional dos Centros de Pós-graduação em Economia (Anpec).

Reforço dos conteúdos

Para o estudante Maurício Martinho, o resultado na competição foi uma experiência única, além de uma oportunidade valiosa para aplicar muitos dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso de forma prática, até mesmo relembrando conteúdos. Maurício comentou que, por vezes, foi necessário revisar matérias vistas em semestres anteriores, como no 2º ou 4º período.

O formato da competição incluiu uma fase de grupos, seguida pelas oitavas de final, quartas de final, semifinal e a grande final. Maurício recorda que, no ano passado, tinha participado com outra dupla e chegado apenas às oitavas. Este ano, ele e o colega Bruno Felipe se dedicaram intensamente e, ao chegar às quartas de final, já consideravam o resultado excelente, tendo em vista que haviam superado o desempenho do ano anterior. Mas conseguiram avançar ainda mais, passando pela semifinal ao vencer a dupla vice-campeã do ano passado. Na etapa final, a estratégia adotada resultou no segundo lugar. “Foi muito divertido, e realmente uma das melhores experiências de atividades extracurriculares que tivemos no curso. Pretendemos participar no ano que vem novamente”, destacou Maurício.

Ao enaltecer a participação da equipe da UEG, o professor Luiz Batista agradeceu à Universidade, ressaltando a parceria com o Corecon e a atuação dos docentes do curso de Economia da instituição. "Parabéns à UEG por proporcionar aos seus alunos a participação em grandiosos eventos como este, com excelentes resultados, em parceria com o Conselho Regional de Economia de Goiás, que tem apoiado diversos eventos regionais e nacionais que envolvem os cursos de Ciências Econômicas do estado. Importante também destacar a atuação de nossos qualificados professores de Economia da UEG, pois são eles que guiam e preparam nossos alunos para um futuro promissor, com sua paciência e dedicação que transformam cada desafio numa oportunidade de aprendizado e crescimento", concluiu.

(Comunicação Setorial|UEG)