Teve início na última quarta-feira, 16, o IV Seminário acional do Bambu. O evento nacional, que está sendo realizado na Unidade Universitária de Pirenópolis, é promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com execução da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e parceria da Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal de Catalão (UFCAT).
Entre as autoridades presentes na abertura do evento estavam o reitor da UEG, Antonio Cruvinel; o secretário de Cultura de Pirenópolis, Ronaldo Félix; o diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro do Mapa, Pedro Alves; o diretor da Rede Brasileira do Bambu, Normando Perazzo; e a pró-reitora de Extensão e Assuntos Estudantis da UEG, Sandra Máscimo.
O evento, que segue até sexta-feira, 18, tem como temática "Cadeia produtiva do bambu para o desenvolvimento sustentável". O Seminário reúne palestrantes nacionais e internacionais em torno do tema, que tem por objetivo a promoção do desenvolvimento sustentável rural e urbano a partir da utilização dos bambus em suas diversas formas, discutindo e apresentando o efetivo emprego dos bambus pela população brasileira e contribuindo para o desenvolvimento desse importante ativo ambiental no contexto de uma sociedade de baixo carbono.
As sessões temáticas em torno das quais o evento ocorre trazem à tona discussões importantes sobre o uso dos bambus na construção civil, ecologia, arquitetura, design, botânica, agronomia, artesanato, culinária, políticas públicas e inclusão social.
De acordo com a professora da UEG e coordenadora geral do evento, Anelizabete Alves, no Brasil, as reservas extrativistas têm inúmeras espécies nativas de bambu de valor econômico, paisagista e ambiental que se reconhecidas, manejadas e cultivadas adequadamente trarão inúmeros benefícios para a população. “A questão da produção de matéria-prima juntamente com a produção das populações que produzem o bambu é identificada como uma questão capital de política pública brasileira. Dessa forma o país poderá perenizar o estabelecimento de uma cadeia produtiva articulada com a de valor social do bambu”, destaca.
Em sua fala, o reitor da UEG deu boas vindas aos presentes e destacou que a Universidade, sobretudo no Brasil, é um lugar que resguarda a ciência. “A ONU anunciou nesta semana que somos 8 bilhões de pessoas no mundo, que precisam de todos os recursos para sobreviver. Nesse sentido, percebemos que a coragem que todos aqui presentes têm de levantar discussões de formas novas de conseguirmos soluções para anseios da humanidade é produzir ciência de qualidade”, ressaltou.
Para acessar a programação completa do SNB é só acessar o site do IV Seminário Nacional do Bambu ou o perfil do evento no Instagram.
(Comunicação Setorial|UEG, com imagens de Alan Rodi)