O reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), prof. Antonio Cruvinel, e o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, prof. Claudio Stacheira, participaram nesta quarta-feira, 20, do lançamento do Comitê Pró-Instituto Nacional do Cerrado. O evento foi realizado no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB).
Criado para fortalecer a preservação do segundo maior bioma do país, o Comitê reúne 24 instituições de ensino superior situadas na área de abrangência do Cerrado - entre elas, a UEG, que contribui ativamente com seu conhecimento científico e presença estratégica no bioma.
Durante a solenidade, o reitor Antonio Cruvinel destacou que a "criação do Comitê é uma importante iniciativa para valorizar o bioma no qual estamos inseridos". Segundo ele, estar na luta em prol do Cerrado é pensar no futuro não só da população goiana, mas de todos os povos inseridos no contexto do Cerrado. "A Universidade Estadual de Goiás permanecerá firme na defesa deste ideal", frisou.
Para o pró-reitor Claudio Stacheira, o Comitê torna-se uma iniciativa fundamental para a universidade, diante de suas ações na graduação, pesquisa, extensão e pós-graduação. “A UEG se reconhece e atua mediante as capacidades e competências, as ações que tem, como uma importante universidade no contexto do Cerrado. Somos uma universidade pública estadual dedicada à interiorização do ensino, pesquisa e extensão e atuamos com nossos pesquisadores e pesquisadoras, técnicos e técnicas como uma universidade a serviço da vida sustentável no contexto desse bioma”, ressaltou. Hoje, a UEG está presente em todo o território goiano - são 8 câmpus e 33 unidades universitárias vinculadas, o que fortalece os estudos e a divulgação do conhecimento científico sobre o bioma.
Sobre o Instituto
O Instituto Nacional do Cerrado tem como objetivo integrar e consolidar o conhecimento sobre esse bioma, promovendo ações e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável. Seu foco principal abrange a proteção dos recursos hídricos, a promoção da segurança alimentar e a garantia de condições dignas de vida para povos originários e comunidades tradicionais, além de outras pautas socioambientais fundamentais para a região.
As discussões para a criação do Instituto tiveram início em agosto de 2023, sob a coordenação da Universidade Federal de Goiás (UFG). Em março de 2024, os reitores das 24 instituições que compõem o Comitê enviaram ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) uma carta detalhando a proposta.
O grupo busca sensibilizar líderes políticos e gestores, captar recursos e ampliar redes de cooperação em âmbito nacional e internacional. A proposta é que o Instituto seja vinculado ao MCTI e se torne referência em pesquisa, inovação e monitoramento socioambiental. O foco está em articular universidades, centros de pesquisa, setor produtivo e sociedade civil para desenvolver soluções adaptadas ao Cerrado, além de fortalecer a bioeconomia e a economia circular, reduzir desigualdades regionais e garantir maior segurança alimentar.
(Comunicação Setorial|UEG)