A Universidade Estadual de Goiás (UEG), por meio do Inova Centro, sediou o evento e roda de conversa com o tema Como criar sua startup de tecnologia em Goiás?, no auditório do Mestrado, na Administração Central.
O intuito foi apresentar formas de auxiliar os novos empreendedores e identificar indivíduos com dna empreendedor. Dois especialistas conversaram com os presentes de forma a dialogar com os futuros empreendedores e dar dicas, baseadas em casos reais de sucesso empresarial, para mostrar que é possível tirar a ideia do papel. “Existe uma falsa concepção de que o empreendedor é sinônimo de empresa, mas o empreendedorismo vai muito além disso, é o indivíduo com espírito empreendedor”, afimou o professor Renato Rosseto, do câmpus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas da UEG.
Diálogos
Júlio Pessoa, empreendedor da área de inteligência artificial e representante do Founder Institute tratou do método utilizado pelo instituto, que é baseado na busca da identificação de pessoas que tenham um perfil empreendedor, mesmo que ainda não possuam uma ideia de negócio.
“Ao contrário de outras aceleradoras de startups, a Founder tem o foco no empreendedor”, explicou Júlio. Para ele, o mais importante para o empreendimento não é a ideia de negócio em si, mas a sua execução. O representante divulgou o link para que os interessados em empreender possam realizar o teste do Founder Institute e verem se têm inclinação para continuar a buscar ideias para negócios. Você pode acessar o teste AQUI.
Francisco Xavier, docente da área de tecnologia e doutorando em Ciência da Computação tratou da concepção dos 6 Ds da transformação digital, que mostra como funciona um empreendimento inovador, desde a criação da ideia até o teste da empresa no ramo pretendido.
De acordo com Francisco, a ideia de trazer o Founder Institute para Goiás foi a de replicar uma cultura de empreendedorismo que já existe em vários lugares do mundo, como no Vale do Silício, por exemplo. Para ele, é importante ter o foco nos empreendedores pois “a inovação não está no lugar, mas nas pessoas”, denotou.
(Anna Carolina Mendes|CeCom|UEG)