O 1º Festival de Cultura da UEG foi uma das novidades da 5ª edição do Congresso de Ensino, Pesquisa Extensão (Cepe). Organizados pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), os eventos ocorreram entre os dias 17 e 19 de outubro, em Pirenópolis. Apresentações musicais e circenses encerraram o Festival, realizado ao lado da Igreja Matriz e no Cine Pireneus.
Segundo a Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PrE|UEG), passaram pelo evento cerca de 3 mil pessoas, entre alunos da UEG e da rede pública, professores e moradores da cidade. Exposição de fotografias, peças teatrais, apresentações musicais e de dança integraram a programação.
De acordo com a assessora cultural da UEG, Lorena Borges, faz parte da identidade pirenopolina conservar tradições e interagir com manifestações culturais.
“Embora o Festival não tenha sido competitivo, os artistas superaram nossas expectativas. O público foi receptivo porque a comunidade tem interesse por eventos como esse”, afirmou, ao destacar que a próxima edição já está sendo planejada.
“Ferramenta de transformação”
Crianças e adultos participaram da festividade. Vitor Hugo Carmo, 8, e José Inácio Melo, 10, se divertiram com a apresentação do Circo Laheto, atração da tarde de sexta-feira.
“Achei legal as danças, gostei demais daqui. Foi o único circo que eu gostei”, contou, timidamente José Inácio.
Para o responsável pelo circo, Mayke Nogueira, esta foi a proposta da apresentação: fazer a diferença na vida dessas crianças, que agora fazem parte da história do Laheto.
“Nós usamos o circo como ferramenta de transformação. Foi gratificante porque a proposta do Festival, de levar cultura popular à sociedade, condiz com o objetivo do circo”, assegurou Mayke Nogueira.
Ele afirma que a intenção também é dar acesso cultural aos jovens de periferias em situação de vulnerabilidade social. O Circo Laheto, que tem sede em Goiânia, completou 25 anos no mês passado.
Para os professores da rede municipal, a coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Extensão, Suelaynne Paz, ministrou a palestra O Ser Professor para 380 docentes.
Segundo a secretária de Educação do município, Tereza Lobo, a UEG cumpriu a função de dialogar com a sociedade. “Essa proximidade desempenha o papel de extensão e com isso a municipalidade pode ter acesso à pesquisa e à formação”, afirmou.
De acordo com o prefeito de Pirenópolis, o Festival se destacou no mês de outubro. “Agradeço à UEG por ter escolhido a cidade para essa parceria. A questão de trabalhar os valores culturais é importante no sentido de preservar o que nós temos de melhor”, declarou João Batista Cabral.
Audiovisual
O público pôde experimentar diferentes sensações, de diversão à reflexão. A mostra Imagens, (in)visibilidades e resistências no audiovisual brasileiro discutiu, no Cine Pireneus, as faces do preconceito, do racismo e da LGBT fobia. A mostra foi realizada sob coordenação da professora Ceiça Ferreira, do Núcleo Institucional e Interdisciplinar de Relações Étnico-raciais, Gênero e Sexualidade,
(Weber Witt | CeCom| UEG)