É com tristeza que nós, na Universidade Estadual de Goiás (UEG), acompanhamos na noite desse domingo, 2, o trágico incêndio que destruiu o Museu Nacional, a mais antiga instituição científica brasileira e o mais longevo museu do país, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O prédio histórico, localizado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, abrigava importantes coleções, formadas ao longo de dois séculos, nas áreas de geologia, paleontologia, botânica, zoologia, antropologia biológica, arqueologia e etnologia. Seu acervo era composto por mais de 20 milhões de itens, tornando-o um dos mais importantes da América Latina. Os danos são incalculáveis e as perdas irreparáveis.
A situação torna-se ainda mais calamitosa em face da notável falta de investimentos públicos e o corte de verbas para a manutenção do Museu, fato que há anos vem sendo denunciado pela direção da instituição. É triste que as consequências da inoperância do poder público tenha levado a perda de um patrimônio que não era apenas nacional, mas de toda a humanidade.
Museus são locais de memória. É triste que a história se perca consumida em fogo e na falta de políticas e verbas que poderiam ter evitado tal tragédia. Hoje é um dia de tristeza para a ciência brasileira.
Nossa solidariedade!
Anápolis, 3 de setembro de 2018