O reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), professor Haroldo Reimer, visitou, na última semana, importantes universidades em quatro municípios húngaros. As visitas fazem parte da missão técnica que a Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) realiza na Hungria desde o dia 25 de junho.
Na manhã de quarta-feira, 27, foram feitas visitas à Universidade Tecnológica de Dunaújvárosi, cidade de indústria metalúrgica construída as margens do rio Danúbio na década de 1950. O foco da Universidade é a produção de metais e a mecânica.
No período da tarde a visita técnica ocorreu na Budapeste University of Applied Sciencies, na capital húngara. A universidade é uma instituição pública tradicional, especializada em Negócios e Administração. É considerada a escola de negócios mais internacionalizada da Europa, possuindo mais de 40 universidades parceiras, nos cinco continentes.
Na quinta-feira, 28, a agenda de visitas continuou na cidade mais universitária da Hungria, Szeged, localizada quase na divisa com a Romênia. A Universidade de Szeged tem cursos em todas as áreas de conhecimento, sendo centro de excelência em várias delas. É a esta universidade que está vinculado o Professor Albert Szent Gyorgy, celebrado como o descobridor da vitamina C.
A instituição possui muitos estudantes estrangeiros e uma de suas metas é atingir, até 2020, 20% de alunos de outros países entre os matriculados. Conforme Haroldo Reimer, foram abertas possibilidades de parceria entre a UEG e a Universidade de Szeged na área de ciências agrárias e ciências do alimento. Na cidade, a comitiva da Abruem ainda visitou o Centro de Lazer, maior centro de estudos de lazer do leste europeu.
Na sexta-feira, 29, as atividades ocorreram na Universidade de Sopron, a melhor academia de Engenharia Florestal e de Ciências da Madeira do leste europeu. O curso de arquitetura, por exemplo, está voltado para arte e design com madeira.
“Em todas as visitas os húngaros têm enfatizado a boa preparação dos estudantes brasileiros, em especial os que vieram no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. A Hungria recebeu mais de 2 mil alunos por este caminho”, destaca Haroldo Reimer. O Brasil é o país a quem o governo húngaro concede 250 bolsas ao ano, dentro de Programa Hungaricum.
A missão técnica na Hungria prossegue até o dia 6 de julho. A comitiva da Abruem é composta por 21 membros, sendo 12 reitores, três vice-reitores, cinco pró-reitores e assessores de Relações Internacionais e, ainda, o secretário-executivo da Associação.
(Adriana Rodrigues | CeCom|UEG)