A Rede Goiana de Inovação realiza nesta terça-feira, 5 de junho, o 3º Inova Day. O evento, que tem como instituições parceiras a Universidade Estadual de Goiás (UEG), Universidade Federal de Goiás (UFG), UniEVANGÉLICA, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC) e Centro Universitário Uni-Anhanguera, acontece na sede do Sebrae Goiás, em Goiânia.
No início da manhã, o reitor da UEG, Haroldo Reimer, participou da mesa redonda “Perspectivas e possibilidades para a Inovação: Experiências do Vale do Silício”. O coordenador do Programa de Incubadoras da UEG (Proin.UEG), Bruno Alencar, foi o mediador da mesa redonda, que também contou com a participação do presidente da Fundação de Desenvolvimento de Tecnópolis (Funtec), Lázaro Xavier, e do diretor do Parque Tecnológico Samambaia, João Teodoro, que representou o reitor da UFG, Edward Madureira.
O evento reúne empresários, entidades governamentais, incubadoras de empresas, universidades, fundações, entre outros, para discutir as perspectivas e possibilidades para Inovação. O principal objetivo do Inova Day é promover o debate sobre Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia, através de estudos de caso e também discussões sobre possíveis parcerias de startups goianas com grandes corporações.
Para a presidente da Rede Goiana de Inovação, Emília Rosângela Pires, Goiás tem se fortalecido dentro do cenário nacional como um Estado inovador. “Cada uma das pessoas aqui presentes é responsável pelo crescimento deste ecossistema de inovação, um dos mais fortalecidos em termos de Brasil”, destaca.
Em sua fala, o presidente da Funtec destacou a missão, realizada no início deste ano, ao Vale do Silício, nos Estados Unidos. “Éramos cerca de 40 representantes do ecossistema de inovação do Estado de Goiás e pudemos conhecer um pouco da organização dos empreendedores do Vale do Silício, além de entender a dinâmica aplicada lá”, explica ao enfatizar que as três maiores empresas do mundo estão no Vale do Silício e que, das dez maiores empresas mundiais, sete são de lá.
De acordo com Haroldo Reimer, durante toda a missão, pôde-se perceber o papel crucial das Universidades no processo de inovação e até de criação de todo aquele ecossistema. “Ficou absolutamente claro de que, no Vale do Silício, existe um fenômeno de trabalho em sinergia. E essa sinergia se dá entre universidades, empresas e governo”, destaca.
A respeito do momento de Goiás no cenário da inovação, o reitor explica que a história é uma construção coletiva, mas que, dentro da construção, existem pessoas que no tempo certo insistiram em determinadas ações para gerarem bons resultados. “Daqui dez anos, se olharmos para trás, vamos perceber que existem pessoas, hoje, que já são protagonistas dentro desta construção coletiva que é o fortalecimento do ecossistema inovador goiano”.
(Núbia Rodrigues| CeCom| UEG)