A Revista Campo – periódico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) – publicou, em sua edição de novembro, uma reportagem que apresenta o projeto Enriquecimento da merenda escolar, do Câmpus Ipameri da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
A reportagem Legado coletivo fala dos dez anos do Programa Agrinho e de sua premiação voltada às ações de saúde, segurança, cultura e meio ambiente, desenvolvidas com estudantes de escolas públicas.
Entre essas ações, a matéria destaca o projeto de extensão do professor Adalberto Antunes, que mobilizou estudantes dos cursos de Agronomia e Engenharia Florestal da UEG a trabalharem na criação de hortas em escolas, abrigos e asilos do município de Ipameri.
À revista o professor explica que ele e os estudantes fazem compostagem de folhas e as transformam em adubo para ser usado nas hortas. Os alunos das escolas ajudam a irrigar e a colher os alimentos.
As frutas e verduras cultivadas saem direto do quintal das escolas para a cantina, ajudando a complementar a merenda de uma forma sustentável. Neste semestre, Adalberto Antunes está desenvolvendo essa ação em sete escolas, dois abrigos e um asilo, mobilizando cerca de 40 universitários da UEG.
De acordo com a reportagem, este ano, incentivado por uma professora da educação básica que já conhecia o programa, o professor inscreveu o projeto na categoria Município no concurso do Programa Agrinho.
Início do projeto
O professor Adalberto Antunes conta que a iniciativa do cultivo das hortas começou com um projeto de doação de mudas, iniciado há seis anos. O Produção de mudas foi desenvolvido com o objetivo primeiro de oferecer uma atividade acadêmica aos alunos do 1º período, já que 90% deles não eram de lpameri e, depois das aulas, ficavam ociosos.
“Um professor me deu umas mudas de tomate para distribuir. Eu resolvi plantá-las numa escola com uns alunos. Deu tão certo que diretores de outras escolas me procuraram para fazer o mesmo em suas instituições. Daí surgiu o projeto Enriquecimento da merenda escolar", relata Adalberto Antunes.
Na reportagem da Revista Campo, o professor aponta que o projeto tem possibilitado aos estudantes da UEG uma formação mais humana e inteirada com as necessidades da sociedade.
"Fui conhecer a dificuldade das escolas públicas em conseguir merenda. Eles recebem R$ 0,60 por aluno. A horta ajuda a complementar e a enriquecer a alimentação", constata Adalberto em trecho da matéria.
Leia a reportagem na íntegra, páginas 25,26,27 e 28 .
(Adriana Rodrigues | CeCom|UEG)