O que estar na universidade significa?
A descoberta do caminho profissional, a descoberta de um mundo de possibilidades e conhecimentos, a descoberta de si mesmo. Ser estudante, assim, é ser um contínuo desbravador.
E o primeiro passo dessa expedição é o ingresso.
Silvia Cristina de Carvalho Borges, aluna de Educação Física do Câmpus Quirinópolis, decidiu prestar o vestibular na UEG porque, primeiro, havia um câmpus em sua cidade, depois, o curso era gratuito e ela considerava a universidade uma instituição de qualidade. Segundo a estudante, que iniciou a graduação em 2015, outro fator que chamou sua atenção foram os diversos aportes oferecidos pela UEG, tanto financeiros quanto sociais e científicos.
Quem também ingressou na UEG em 2015 foi a aluna do Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda do Câmpus Jaraguá, Poliana Fernandes Marques Ferreira. O noivo dela já estudava na instituição e, atestando a qualidade de ensino, a incentivou a prestar o vestibular.
Camila Rodrigues Carneiro, aluna do curso de Letras (português/inglês) do Câmpus Anápolis de Ciências Socioeconômicas e Humanas, também entrou na UEG por indicação. Ela já tinha ouvido falar da boa reputação da instituição, mas quando sua irmã ingressou no curso de História em 2014, ficou conhecendo melhor a universidade, isso “coincidiu com a minha vontade de cursar uma faculdade de humanas na área de Letras e com a oportunidade que tive ao passar no SAS e no vestibular”, relembra. A estudante começou a estudar na UEG em 2016.
Com Maria Luiza Cesarino Santos, aluna do curso de Licenciatura em Química do Câmpus Formosa, também não foi diferente: “A UEG foi minha escolha devido ser uma universidade do meu estado, ter um porte bem visto e um ensino de nível alto, com bons profissionais”. A estudante reside em Cabeceiras, uma cidade que fica a 63 Km de Formosa, e como o curso de Química, sua paixão desde o ensino médio, é ofertado nesse câmpus, ela prestou o vestibular e conseguiu ingressar na UEG em 2014. Realizar o seu sonho não ficou tão distante, porque tinha uma UEG por perto.
Descobrimento do outro e de si mesmo
Descoberta é investigar o que ainda não era conhecido, é experienciar o que ainda não havia sido vivenciado, é navegar por rotas pouco ou nada exploradas pelos outros ou por si mesmo.
Em sua jornada, Silvia Cristina descobriu que na UEG podia conhecer e conviver com pessoas de diferentes classes sociais, etnias, religiões e lugares do Brasil, o que permitiu a ampliação da sua visão de mundo e compreensão das diversidades culturais.
E na quadra poliesportiva da faculdade, um dos seus lugares preferidos da UEG e onde concilia a teoria aprendida na sala de aula com a prática, a estudante de Educação Física percebeu que podia ir muito além do que simplesmente passar pela graduação: resolveu se envolver mais intensamente com a universidade. “Ano passado fiz parte da equipe de basquetebol da UEG que participou, no primeiro semestre, dos Jogos Universitários Goiano (JUG's), onde fomos campeãs, garantindo vaga no Brasileiro dos Jogos Universitários (JUB's) em Cuiabá”, conta Silvia Cristina.
Silvia Cristina e a equipe de basquetebol feminino da UEG Câmpus Quirinópolis foram campeãs do JUB'S 2016 que ocorreu no mês de novembro em Cuiabá. E este ano, mais uma vez conquistaram os JUG's 2017 e foram classificadas para os JUB’s 2017, que será realizado em Goiânia no mês de Outubro.
Política à vista
Poliana Ferreira descobriu que podia romper paradigmas e, no momento em que a UEG completou 18 anos, mesmo que em uma gestão provisória, a estudante de Design de Moda se tornou a primeira mulher a presidir o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Ela decidiu participar do Movimento Estudantil por meio do convite de estudantes que já tinham seu papel de representatividade dentro do DCE, então integrou a Comissão Eleitoral do Diretório. Contudo, as eleições diretas não aconteceram pela ausência de chapas registradas.
Assim, foi organizada uma direção provisória do DCE, a qual ela vai assumir até a realização de novas eleições, que acontecem a cada dois anos. Para Poliana Ferreira essa oportunidade que está tendo na UEG é muito significativa, “é uma forma de contribuir para uma formação crítica e política do movimento de representação estudantil que considero hoje a força vital da Universidade”.
Mudança de rota
Na jornada universitária, alguns descobrimentos podem abalar a perspectiva pela qual você observa o mundo e dar novas possibilidades de trajetos.
Foi assim com Camila Carneiro: “Quando se entra em uma Universidade, e no meu caso em um câmpus de humanas, o impacto é muito grande. Você tem professores com ideais fortes e alunos de uma diversidade imensa”. Mas, conforme a estudante de Letras, todo esse contexto a transformou e continua a transformá-la em um ser humano melhor: “Passei a ver melhor os conceitos básicos da vida, solidariedade, igualdade e respeito”.
Camila Carneiro também reconhece que a UEG tem proporcionado oportunidades que vão marcar toda sua vida. Ela está aprendendo uma nova língua, participando de projetos que beneficiam a comunidade e ainda pode compreender o funcionamento da universidade por meio de uma bolsa de Desenvolvimento Institucional na Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PrE|UEG). “Em minha jornada de bolsista, eu auxiliei nos jogos estudantis, no portal de egressos, com os dados da bolsa permanência e na organização”, relata orgulhosa.
Vencendo o medo
O caminho da descoberta nem sempre é fácil e talvez o medo queira nos acompanhar, afinal é o desconhecido que está à frente. O estudante desbravador em sua expedição universitária pode então esbarrar com o medo de não se sair bem na prova, de “bombar” na matéria, de o professor “marcar”, de defender o seu TC para a banca ou de apresentar seu trabalho para um grande público, como foi o caso da estudante de Química Maria Luiza.
Ela nunca tinha participado de um evento de grande porte como foi a 69ª SBPC (Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), o maior evento científico da América Latina, logo, bateu uma insegurança. Mas, a estudante recorda que quando viu o estande da UEG montado, tudo começou a clarear e com confiança ela e seus colegas iniciaram o trabalho.
Para Maria Luiza essa foi uma das experiências mais incríveis que já viveu: “você ouvir os estudantes tanto de nível médio quanto acadêmicos se interessarem e gostarem do seu trabalho, da sua pesquisa foi muito gratificante [...] e aquelas crianças com um sorriso em cada rosto? Dava pra ver o quanto eles estavam gostando da SBPC, e quando apresentei o experimento, ai foi incrível, ver nos olhos deles a satisfação, a curiosidade de investigação que estavam com aquele experimento; eles perguntavam, olhavam e admiravam minha apresentação...”, descreve empolgada.
As descobertas podem até ser atravessadas por incertezas, como é a trajetória do estudante universitário, mas aí está a graça em arriscar, esforçar, testar, errar, acertar e ganhar resistência pra não desistir...
(Adriana Rodrigues | CeCom|UEG)