Professores da Universidade Estadual de Goiás ministraram oficinas e minicursos no segundo dia da Agro Centro-Oeste Familiar. A feira ocorre até sábado, dia 10 de junho, no Centro de Eventos da Universidade Federal de Goiás, no Câmpus Samambaia e é aberta ao público. Confira a programação completa AQUI.
Encontro de Mulheres Rurais
Mulheres de diversos assentamentos e comunidades rurais de todo o Estado participaram do II Encontro de Mulheres Rurais. A discussão foi conduzida por duas professoras da Universidade Estadual de Goiás e permitiu às participantes trocar experiências sobre a vida no campo e sobre as dificuldades que cada uma tem de enfrentar no cotidiano.
Para a professora Paula Chagas, docente no Câmpus Morrinhos, o papel da mulher na agricultura familiar é subestimado, taxado como uma ajuda ao homem, mas significa muito além disso. “A mulher é protagonista no desenvolvimento sustentável da agricultura familiar. Ela tem papel essencial, mas não se sente reconhecida pelo seu trabalho, que em muitos casos é visto como apenas uma 'ajuda' ao marido. É isso que precisa mudar”, afirmou.
Oficina de Desidratação de Frutas e Hortaliças
Agricultores familiares, estudantes e pessoas da comunidade também puderam participar da oficina de Desidratação de Frutas e Hortaliças, ministrada pelo professor Ivano Devilla. A oficina apresentou o passo a passo para a desidratação dos alimentos, mostrando todas as técnicas que podem ser usadas para garantir a qualidade do produto final. A ideia é contribuir para que os agricultores familiares possam ter renda extra, aproveitando o máximo possível cada um dos alimentos e hortaliças.
Customização de roupas
Uma das oficinas foi ministrada no estande montado pela UEG na Agro Centro-Oeste. A professora do Curso de Design de Moda do Câmpus UEG de Trindade, Nélia Finotti, ensinou aos participantes técnicas para customização de roupas.
Segundo ela, customizar é uma forma de reaproveitamento que faz bem ao meio ambiente. “Diminuímos o impacto ambiental quando customizamos, isso porquê a customização evita que as peças sejam jogadas no lixo; o que aumenta também a vida útil da roupa”, ressaltou a professora.
(Jerônimo Venâncio|CeCom|UEG)