Apesar de contar com produtores de alto nível, comparados aos melhores do mundo, o Brasil ainda sofre com a ineficiência na silagem de alimentos para o rebanho. A avaliação foi feita pelo professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Renato Tângari Dib, ao programa Agronegócio que foi ao ar no dia 11 de maio pela TV Serra Dourada.
Ao apresentador Antônio Pereira, o professor de produção e nutrição animal do câmpus São Luís de Montes Belos disse que há muito fazendeiro deixando a desejar nesse tipo de armazenamento. “Pela média, no Brasil, somos muito ineficientes”, afirmou o professor, em referência ao nível dos produtores nacionais. Renato também é consultor na área.
O grande problema, na avaliação do professor, não é somente o de fazer uma silagem de má qualidade. “(O pecuarista) peca muito, mas é em não fazer a silagem, pois quando chega a seca, não tem comida, e os animais morrem de fome” alertou. “Fico imaginando o quanto os produtores poderiam economizar, fazendo a silagem e tendo o alimento na época da seca. Peca por não ter o produto”, lamenta.
Renato também deu rápidas dicas sobre como fazer a silagem correta, ao citar, por exemplo, o uso da ensiladeira automotriz. “É o melhor sistema, pois além de colher, também faz o esmagamento do grão”. E lembrou que tem falado sempre, nas aulas e nos cursos, que é preciso produzir uma silagem bem processada, para que o organismo do animal aproveite toda a energia do grão. “O que nos interessa é a energia retida e não energia consumida”, ensina.
A íntegra da entrevista pode ser vista no LINK.
(José Carlos Araújo | CeCom|UEG)