Esta edição do UEG Entrevista conversa com o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Christiano de Oliveira e Silva. O professor está na UEG há mais de dez anos como docente, diretor do Câmpus UEG de Jataí e, recentemente, como pró-reitor.
Nesta conversa ele fala sobre o papel principal da Pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional criada no ano passado. O professor defende o planejamento como ferramenta fundamental para o desenvolvimento cada vez maior da UEG em todas as áreas e também para consolidar a Universidade entre as principais do país.
Segundo o pró-reitor “a nossa prioridade é enxergar todos os setores de maneira planejada e sincronizada, o que vai permitir o cumprimento dos nossos objetivos. Isso será excepcional para o desenvolvimento da nossa instituição”, enfatiza.
Leia abaixo a entrevista na íntegra.
A pró-reitoria é recém criada, qual é o principal papel dela?
Acho que um dos principais papeis da Pró-reitoria é justamente contribuir nessa parte de desenvolvimento institucional. Hoje nós temos quatro gerências: Gerência de Gestão de Pessoas, Gerência de Avaliação Institucional, a Gerência de Planejamento e a gerência de TI (Tecnologia da Informação). Era uma pró- reitoria muito grande, onde o seu desmembramento permite agora que a gente tenha uma maior efetividade dentro dessas gerências e que possa de maneira mais efetiva contribuir com o desenvolvimento da instituição, seja na parte de gestão de pessoas, de planejamento propriamente dito, ou qual for a gerência.
O planejamento é a grande aposta para colocar a UEG entre as maiores universidades do país. Como fazer isso?
Primeiramente a gente está trabalhando na parte de estruturação até porquê, agora, nós precisamos trabalhar com essa cultura do planejamento nas suas três esferas: tanto estratégica, quanto tática, quanto operacional. E o planejamento ele pode contribuir justamente organizando as ideias a partir de alguns objetivos, de algumas metas... inclusive o reitor já lançou os eixos que irão conduzir a universidade, que irão nortear a universidade nos próximos anos. E o planejamento irá contribuir justamente nisso, para que nós possamos de maneira organizada, segmentada, ter uma certa facilidade para cumprir com esses objetivos.
Para alcançar esses objetivos é preciso investir em que áreas?
Acredito que uma das áreas que, inclusive existe uma demanda, o pessoal tem cobrado com uma certa intensidade, é a parte de qualificação dos nossos colaboradores. A partir do momento que você tem esse papel de capacitar, de contribuir intelectualmente; até pelo banco de talentos que temos, isso irá facilitar as condições dos nossos trabalhos. Então acredito que essa parte de desenvolvimento de pessoas será uma das principais contribuições. Claro, as outras, cada um vai ter o seu papel, a sua contribuição. E acreditamos, de maneira sincronizada, dar a nossa contribuição.
Nesse ponto de vista da Gestão de pessoas, o que a pró-reitoria tem feito?
No que tange a gestão de pessoas, nós estamos recebendo agora os novos concursados. Com certeza eles precisam se ambientar, precisam de tomar conhecimento não só da instituição, como de suas próprias funções. Estamos fazendo um diagnóstico dos funcionários antigos e desses novos para a gente poder então, a partir desse diálogo, a gente saber como, quando e quem; a gente vai estar trabalhando no sentido da capacitação. Sabemos que em toda e qualquer empresa, seja da iniciativa privada, seja da iniciativa pública, um dos maiores capitais que ela tem é justamente os recursos humanos, são as pessoas. Então, nós teremos um papel relevante nessa situação de contribuir com essa qualificação, na otimização da prestação de serviço na universidade.
Porquê a avaliação institucional é importante para o desenvolvimento?
A avaliação institucional é uma ferramenta extremamente importante, porquê,a partir dela a gente pode notar as potencialidades e algumas deficiências, algumas demandas que possam vir a ser resolvidas. Então, a avaliação institucional, a partir do momento que ela é conduzida com seriedade, conduzida com toda intensidade necessária; ela vai retroalimentar o planejamento a partir das demandas que surgem, a partir das conversas, a partir dos questionamentos, dos depoimentos dos próprios colaboradores, dos docentes e dos discentes, nos permitirão a partir daí termos informações necessárias para saber como agir de maneira estratégica, tática ou operacional.
Analisando os indicadores da Universidade qual seria a prioridade?
A prioridade para nós do planejamento seria conduzir, se organizar e propor esse sincronismo para que a gente possa atingir aquilo já foi estabelecido como meta, aquilo que está sendo norteado pelos oito eixos que a reitoria estabeleceu. A nossa prioridade é, justamente, tentar enxergar todos os setores de maneira planejada, sincronizada, para então facilitar, ou permitir que todos tenham uma certa facilidade para chegar até o cumprimento desses objetivos que será excepcional para o desenvolvimento da nossa instituição.
Como o planejamento pode ajudar a Universidade atingir as metas do Programa Universidade de Futuro?
Planejamento é importante? É. Mas, o planejamento ele tem que fazer o monitoramento e esse monitoramento, compreende, dentro das principais atribuições é justamente fazer com que cada componente dessa engrenagem UEG, dessa máquina UEG, possa tomar ciência do seu papel, da sua relevância no contexto. Ter o sentimento de pertencimento, onde ele possa estar se sentindo, realmente, de maneira efetiva, emocionalmente,em todos os sentidos, parte do contexto. Dessa maneira, acho que qualquer instituição pode conseguir chegar ao atingimento de seus objetivos, de suas metas com sucesso e otimizando seus esforços para que possam então ter êxito.
Como o senhor está enxergando esse momento da UEG?
Eu tenho enxergado este momento, como um momento ímpar na Universidade. Eu que estou na UEG há mais de dez anos, vim pelos vários cenários por onde ela passou e vejo como uma oportunidade ímpar que o professor Haroldo tem dado, através dos seus esforços, através da sua equipe; para que a UEG seja enxergada como ela deveria ser. Que é uma universidade que oferece cursos de qualidade e gratuitos, e que atende toda uma demanda social. Demanda ilimitada a nível de empregabilidade. Enfim, eu vejo esse momento como um momento que a UEG está entrando numa fase de amadurecimento, numa fase de consolidação. Onde ela tem alcançado e, cada vez mais, acredito, consolidado o seu espaço diante da sociedade. A que ela foi chamada? Acredito que agora ela está nos trilhos para que esse chamado seja atendido da melhor maneira possível. A pró-reitoria apesar de ser nova, eu vejo que, a gente dentro dessa nova etapa de crescimento e desenvolvimento, nós vamos estar participando e contribuindo de maneira efetiva. E com isso as engrenagens vão poder caminhar de maneira sincronizada. É um momento de crescimento, de desenvolvimento e de sincronização de objetivos e ideias.
(Jerônimo Venâncio|CeCom|UEG)