Prestes a completar 18 anos e adentrar a fase da maturidade institucional, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) passa por um processo de reformulação, capitaneado pelo reitor Haroldo Reimer, com o lema “Universidade de Futuro”. Esta nova fase, que visa conferir à instituição de ensino o seu reposicionamento, está alicerçada no planejamento estratégico que vislumbra metas a serem alcançadas a médio e longo prazo, mais especificamente, nos anos 2020 e 2030.
A trajetória da Universidade nestas quase duas décadas de existência impressiona. Hoje são oferecidos 138 cursos de Graduação, 63 cursos de especialização, 11 mestrados e dois doutorados. A UEG está presente em 39 municípios goianos, levando o aprimoramento intelectual a aproximadamente 20 mil alunos. “Estamos investindo no planejamento com solidez, o que nos permitirá dar saltos de qualidade nos próximos anos. Temos metas bem elaboradas de desempenho para serem atingidas em 2020 e 2030”, detalha o reitor.
Em linhas gerais, adianta Haroldo Reimer, em 2020 a UEG pretende figurar no ranking elaborado pela Folha de São Paulo, entre as 100 melhores universidades do país. Hoje, ela ocupa a 120ª posição. E ainda marcar presença entre as cinco melhores universidades públicas do Centro-Oeste, no mesmo ranking onde atualmente ela está na 7ª posição. Em 2030, a meta é consolidar-se como Universidade referência em ensino, pesquisa e extensão em todo território nacional.
Para conseguir atingir seus objetivos estratégicos, a universidade está atacando diversas frentes, que lhe permitem evoluir constantemente. Uma delas é o investimento na formação continuada de seu corpo docente. “Temos hoje 40% do nosso corpo docente formado por doutores e pós-doutores”, calcula Reimer. Ao contar com assessorias especializadas em Educação, a universidade tem permitido o intercâmbio de informações com referências nacionais da área, como Bernadete Gatti, que esteve por duas vezes contribuindo com a formação dos professores da UEG.
Os processos de aprendizagem, comenta o reitor, estão sendo traçados tendo como foco atingir resultados concretos. Isso significa que a universidade busca qualificar o estudante em termos profissionais, alinhando sua formação às expectativas de mercado. “Para isso, priorizamos professores que estão sintonizados com as novas linguagens, que sabem alinhar a teoria à prática profissional e que estejam abertos às novas linhas de conhecimento como, por exemplo, a neurolinguística”, analisa Reimer.
Outro desafio proposto pela UEG é o de manter presença aproximada com a comunidade e dialogar fortemente com os segmentos produtivos locais, sendo um importante mecanismo de promoção de melhores condições evolutivas de tais regiões. Nesse sentido, a instituição buscou a habilitação junto ao Pronatec, conseguindo captar R$ 12 milhões junto ao Governo Federal, que serão aplicados no oferecimento de cursos técnicos e profissionalizantes, aos membros das comunidades onde está inserida. Os cursos estão sendo estruturados, com o aproveitamento da estrutura física já existente nos campus, e mão de obra parcialmente existente na universidade. As aulas terão início ainda este ano.
Outra forma de contribuir com a evolução econômica regional é a criação de laboratórios que visam suprir com pesquisa e tecnologia os Arranjos Produtivos Locais (APL). A experiência bem sucedida mais recente neste sentido foi a inauguração do Laboratório Biotec, em São Luis de Montes Belos. O laboratório se dedica ao aprimoramento das áreas de reprodução e biotecnologia animal e tem por objetivo capacitar trabalhadores rurais da APL do leite, proporcionando a melhor performance do gado leiteiro e, consequentemente, a melhoria da qualidade do leite.
Em Goiânia, a UEG firmou parceria com a Agetop para coordenar os trabalhos que serão desenvolvidos nos laboratórios do Centro de Excelência do Esporte. “Contamos com um laboratório do movimento humano, que é único em Goiás. Vamos contribuir fortemente na avaliação física dos atletas”, declarou o reitor. A intenção é buscar junto ao Governo Federal recursos que possam contribuir com o trabalho a ser desenvolvido junto a potenciais atletas de alta performance.
Outro desafio proposto pela UEG é o de manter presença aproximada com a comunidade e dialogar fortemente com os segmentos produtivos locais, sendo um importante mecanismo de promoção de melhores condições evolutivas de tais regiões. Nesse sentido, a instituição buscou a habilitação junto ao Pronatec, conseguindo captar R$ 12 milhões junto ao Governo Federal, que serão aplicados no oferecimento de cursos técnicos e profissionalizantes, aos membros das comunidades onde está inserida. Os cursos estão sendo estruturados, com o aproveitamento da estrutura física já existente nos campus, e mão de obra parcialmente existente na universidade. As aulas terão início ainda este ano.
Outra forma de contribuir com a evoluçãoeconômica regional é a criação de laboratórios que visam suprir com pesquisa e tecnologia os Arranjos Produtivos Locais (APL). A experiência bem sucedida mais recente neste sentido foi a inauguração do Laboratório Biotec, em São Luis de Montes Belos. O laboratório se dedica ao aprimoramento das áreas de reprodução e biotecnologia animal e tem por objetivo capacitar trabalhadores rurais da APL do leite, proporcionando a melhor performance do gado leiteiro e, consequentemente, a melhoria da qualidade do leite.
Em Goiânia, a UEG firmou parceria com a Agetop para coordenar os trabalhos que serão desenvolvidos nos laboratórios do Centro de Excelência do Esporte. “Contamos com um laboratório do movimento humano, que é único em Goiás. Vamos contribuir fortemente na avaliação física dos atletas”, declarou o reitor. A intenção é buscar junto ao Governo Federal recursos que possam contribuir com o trabalho a ser desenvolvido junto a potenciais atletas de alta performance.
Em seu plano de expansão, consta o investimento na instalação de um campus em Valparaíso, para atender a uma região que engloba diretamente cerca de 300 mil habitantes. Demais investimentos serão concentrados na manutenção e expansão predial dos campus já existentes. “Estamos com oito obras em andamento atualmente”, comenta Reimer.
Estudos de mercado também são conduzidos para embasar a reformulação da grade de cursos. Este ano, a abertura do curso de Medicina Veterinária em São Luís de Montes Belos, resultou na maior concorrência candidato vaga registrada entre as universidades que oferecem o curso, atingindo 55 candidatos por vaga. “Isso mostra que estamos ampliando em áreas que possuem tal demanda. Ainda esse ano vamos anunciar a abertura de cursos de Direito”, adianta o reitor.
Enquanto algumas áreas demandam novas turmas, outras estão sendo analisadas quanto à sua necessidade e o seu rendimento. Os estudos conduzidos pela UEG mostram que a permanência de alguns não se justifica pela baixa procura, e outros, pelo mau desempenho nas avaliações externas, como no Enade. “Curso que obtiver nota mínima no Enade não terá abertura de novas turmas”, alerta.
Nos últimos quatro anos, a UEG quadruplicou a captação de recursos voltados para o ensino, pesquisa e extensão, captados nas esferas públicas e privadas. A meta é dar seguimento nesse trabalho. Para isso, está sendo criado na universidade um Comitê de captação que terá a missão de buscar em âmbito nacional e internacional, os recursos disponíveis para o aprimoramento do ensino. “Temos como meta conquistar recursos da Unesco, via Pnud, onde estão disponíveis fontes de investimento para projetos nas áreas de educação”, declarou.
Outra frente a ser atacada é a busca pelo aumento do repasse constitucional feito pelo Governo Estadual para manutenção da universidade. Hoje, ele corresponde a 2% da receita líquida de impostos e transferências arrecadadas pelo Estado. A intenção é ampliar essa margem para garantir novos investimentos, e ainda mais resultados.
Por Maria Antonieta Toledo | Goiás Agora