Dando início ao semestre, as coordenações de Jornalismo e Audiovisual do Centro de Comunicação Institucional da Universidade Estadual de Goiás (CeCom) prepararam uma série de entrevistas especiais sobre aspectos da gestão e da vivência acadêmica na UEG. Até o final de março, serão publicadas entrevistas com diferentes gestores para apresentar um panorama completo das ações da Universidade e as perspectivas para o futuro da nossa jovem instituição.
Na segunda entrevista da série, a vice-reitora da UEG, professora Valcemia Novaes, fala sobre aspectos da Vice-Reitoria, de trabalhos à frente da Ouvidoria e de projetos sociais e campanhas realizadas junto à comunidade acadêmica.
Confira a entrevista na íntegra:
Atualmente a Ouvidoria da UEG está sob responsabilidade da Vice-Reitoria. Como esse trabalho tem sido acompanhado e melhorado na Universidade?
Sou responsável pelo sistema de Ouvidoria e pelo monitoramento das informações do site da transparência da Universidade. Tanto na Ouvidoria quanto no site da transparência trabalhamos para respeitar o preceito constitucional do direito à liberdade de expressão, reforçado pelo direito de acesso à informação. A partir desse princípio permitimos que o cidadão se manifeste por meio de denúncia, reclamação, elogio e sugestão. Com isso, conseguimos colocar a UEG como um órgão público de maior acessibilidade, na atenção à comunidade, bem como na transparência. O modelo de gestão da Universidade foi pensado para atender à legislação em relação à transparência e ao acesso à informação e ao direito à manifestação.
A UEG é uma universidade multicâmpus. Qual é o desafio dentro da Ouvidoria para atender a essa diversidade?
Essa diversidade gera um desafio. Depois da campanha institucional para uma divulgação que permitisse que a comunidade acadêmica a conhecesse e soubesse como ela trabalha, ainda temos outros pontos a serem reforçados. A pessoa se manifesta mas não guarda o número do protocolo para que ela possa acompanhar o processo. Então, o desafio que enfrentamos hoje é o de conscientização do usuário. Fazer com que a pessoa utilize a Ouvidoria, guarde o número do seu protocolo e acompanhe todo o procedimento de trabalho, de forma a garantir o exercício pleno da cidadania. Não é só se manifestar, é também ver o resultado da sua manifestação. Hoje, a UEG tem instrumentos de gestão ágeis tanto no site de transparência quanto na Ouvidoria. Todas as informações que são exigidas são disponibilizadas pela Universidade como determina a lei.
A Vice-Reitoria também trouxe causas sociais para o contexto da UEG. Qual é a importância de inserir a comunidade acadêmica nessas discussões?
Eu acredito muito no papel social da universidade, que é o de integração com a comunidade e a sociedade, bem como a produção de conhecimento. Uma preocupação que temos é a de gerar conhecimento com princípios e valores éticos. Esses projetos foram apresentados à UEG e englobam tanto a formação de conhecimento quanto de valores. O Doe leite pela vida (projeto do Hospital Araújo Jorge), que faz parte do Trote Solidário, foi um projeto desenvolvido não só para a captação e doação de leite, mas também para que as pessoas estejam atentas à prevenção do câncer. O Tampa Mania (projeto encabeçado pelo Rotary Club) tem esse mesmo foco de desenvolver a solidariedade, mas com esforços voltados à discussão a respeito do meio ambiente.
Como é, para a senhora, mesclar a experiência acadêmica com a gestão de uma universidade do porte da UEG?
Eu brinco muito que sou professora e que estou vice-reitora. Toda a experiência que eu pude trazer para a Vice-Reitoria foi baseada na minha vivência acadêmica. E hoje, ao desempenhar as duas funções em paralelo, percebo as potencialidades e as fragilidades que vivenciamos na vida acadêmica. E é a partir dessa vivência que tomamos decisões e que defendemos ações em colegiado.
Por fim, gostaria que a senhora deixasse uma mensagem para os estudantes que ingressam agora na UEG e também para servidores e professores da Instituição.
Aos nossos colaboradores, eu acho que é preciso enfrentar e saber que este é um ano de crise, não só financeira e econômica, mas também acho que o país vive uma crise de valores. E nós, instituição formadora, temos o papel importante de superar essa crise. Para nossos alunos desejo muito sucesso e boas-vindas, e que a UEG transforme suas vidas e as das pessoas que os cercam. Que 2016 seja um ano de superação naquilo que a Universidade se propõe, que é a excelência acadêmica.
(Péricles Carvalho| CeCom| UEG)