Há três ou quatro anos, o câmpus Goiás da Universidade Estadual de Goiás (UEG) recebia mais algumas dezenas de jovens para ocupar as cadeiras das salas de aula de suas graduações. Na última terça-feira, dia 2 de junho, cerca de 80 desses jovens subiram ao palco montado no Lions Club da cidade para encerrar oficialmente uma das passagens pelo Ensino Superior. E para muitos estudantes aquela foi apenas a primeira delas. Eram diversos rostos, cores e sorrisos. E talvez até mesmo algum nervosismo.
Da plateia, amigos, familiares e professores refletiam as emoções dos formandos. Um auditório lotado para receber os novos geógrafos, historiadores, gestores de turismo, matemáticos e profissionais de letras do Estado. A cerimônia contou com a presença do Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão, professor Ivano Devilla, além do diretor do câmpus e paraninfo das turmas, professor Paulo Sérgio Catanheide.
Nos discursos dos ex-estudantes, o que se ouvia era a percepção de que, finalizada a etapa do aprendizado, chegava então a hora assumir ativamente seus papeis de atores e atrizes sociais. Começava ali o momento de fazer parte da mudança social, de contribuir, atuando diretamente nas áreas que escolheram seguir.
Num discurso engajado, e que complementava as expectativas expressas pelos jovens profissionais, o professor Paulo Sérgio destacou a importância das profissões ali representadas e a necessidade de reconhecimento das mesmas. “A cidade de Goiás precisa de vocês. Vocês poderão contribuir muito para que as riquezas que estão aqui cheguem a todos”, disse.
Uma nova largada
O ingresso no Ensino Superior se dá por diversos motivos, e sua conclusão é traduzida em diferentes significados. Um sonho, um emprego melhor, o início da carreira acadêmica. Para cada formando que recebeu o diploma na noite de ontem o momento era de um novo começo.
Camila Siqueira se formou na área que mais gostava desde o Ensino Médio, História. Na trajetória da recém-formada, a importância do diploma vai além das questões pessoais. “O diploma representa uma conquista para mim e para toda a minha família, eu sou a primeira pessoa na família a me formar no ensino superior”. Para Camila, a formação representa a oportunidade de ter um lugar no mercado. Pela frente, o caminho agora é conseguir um emprego e ser professora.
A Colação Unificada do Câmpus Goiás foi a 33ª realizada pela Universidade. A gratuidade das colações agradou a Lucas Meireles, recém-formado do curso de Matemática. “É um crescimento. Antes era pago, então acho que é um grande avanço”. Tanto Lucas quanto Camila escolheram a UEG para cursar o Ensino Superior pela presença do câmpus na cidade e a disponibilidade dos cursos que os interessavam. Agora, Lucas pretende ingressar no mestrado.
Depois de quatro anos convivendo com as realidades da UEG, Elias de Carvalho Filho, que concluiu o curso de História, tem uma avaliação positiva da experiência na Instituição. “A UEG foi uma surpresa. Tínhamos algumas ressalvas, mas no decorrer do curso percebemos que a Universidade dava amparo aos alunos, principalmente com projetos de pesquisa nos quais os professores se empenhavam bastante”, explicou.
Elias também destaca a importância do sistema de bolsas da Universidade, que o auxiliou a concluir o Ensino Superior sem precisar trabalhar para se manter nos estudos. “A Instituição deu total amparo aos alunos desde o primeiro dia de aula até a colação de grau”, disse o egresso.
(Stephani Echalar | CGCom | UEG)