Entre os anos de 2015 e 2016, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) realizará pesquisas mensais sobre os valores da cesta básica da cidade de Anápolis. Os índices, divulgados no Informe Econômico, fazem parte de um projeto de pesquisa desenvolvido no curso de Ciências Econômicas do câmpus Jundaí, em Anápolis.
Os primeiros levantamentos foram realizados nos meses de fevereiro e março de 2015 e estão disponíveis nos links abaixo relacionados. Segundo a coordenadora do projeto, professora Joana D'arc Castro, o objetivo das pesquisas é apresentar ao consumidor a variação existente nas compras diárias, que afeta diretamente a renda familiar.
Joana explica que o salário mínimo deveria ser o bastante para que o brasileiro conseguisse pagar todas as suas contas e ainda adquirir uma cesta básica. “Devido aos constantes aumentos nos valores dos alimentos, o consumidor tem tido que trabalhar mais horas por mês para conseguir arcar com essa despesa da cesta básica”, afirma a professora.
Metodologia
Seis supermercados de Anápolis são visitados no último dia de cada mês para a coleta de dados. A metodologia utilizada para os cálculos é a mesma desenvolvida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que realiza pesquisas mensais em 16 capitais brasileiras, juntamente com a variação de preços dos treze produtos alimentícios presentes na cesta básica e o gasto mensal que um trabalhador tem para comprá-los.
De acordo com os dados da pesquisa da UEG, em fevereiro deste ano o consumidor em Anápolis gastou R$ 277,47 para comprar os produtos presentes na cesta básica. A variação do valor total da cesta básica entre os meses de fevereiro e março foi de 1,15%. Para comprar os 13 produtos, o consumidor anapolino precisou trabalhar aproximadamente 10 dias por mês, o que equivale a 56,77% do total de horas trabalhadas. O tomate foi o produto que mais apresentou aumento de preço, com uma variação de 0,14%. O destaque de resultados da pesquisa está na variação negativa do preço da batata, que teve alteração de -0,39%.
Clique aqui para acessar o informe econômico de fevereiro de 2015.
Clique aqui para acessar o informe econômico de março de 2015.
(CGCom|UEG)