O Festival de Cinema Universitário Latino-Americano Perro Loco existe desde 2007 e tem como intuito estimular as produções cinematográficas latino-americanas realizadas no ambiente acadêmico. Depois de alguns anos sem ocorrer, em 2015 o Perro Loco está de volta. A abertura foi na noite de ontem, dia 24, no Centro Cultural UFG. O festival ocorre até o dia 28 de março.
O reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), professor Haroldo Reimer, foi representado na cerimônia de abertura pelo professor Marcelo Costa, coordenador geral de comunicação da Instituição.
Hoje projeto de extensão, o Festival é organizado por profissionais remanescentes do “Coletivo Perro Loco”. Da curadoria da Mostra Competitiva Universitária participam o estudante Getúlio Ribeiro e a professora Ludielma Laurentino do curso de Cinema e Audiovisual do câmpus Laranjeiras, em Goiânia.
Da direção, participam dois técnicos-administrativos da UEG: Sidi Leite e Vasconcelos Neto, ambos do Laboratório do Curso de Cinema e Audiovisual. Vasconcelos também é curador da Mostra Paralela.
O Perro Loco se destaca como um espaço de encontro e troca de conhecimento entre os cineastas e o público. Durante o Festival são promovidos debates sobre os meios e modos de produção cinematográfica.
Diálogo entre as Universidades
Sidi é a figura central no que diz respeito a manter o diálogo entre a UEG e o Perro Loco. Ele explica detecta as necessidades do Festival e busca soluções para elas junto à Universidade. Segundo ele, a qualidade das Mostras neste ano se devem, em grande parte, à participação dos membros da UEG na curadoria.
Os acadêmicos do curso de Cinema e Audiovisual têm participado das oficinas e mostras que fazem parte da programação do Perro Loco. O estudante Thomás Magalhães teve o filme “O preço da passagem” selecionado para a Mostra Competitiva Universitária.
O estudante e diretor Getúlio falou sobre as dificuldades e êxitos de sua primeira experiência como curador de um festival de cinema. Ele explica que foram avaliados 460 filmes e a maior dificuldade esteve em manter a concentração e não perder a sensibilidade em meio a tantos filmes avaliados.
Segundo ele, foi necessário manter o foco em escolhas que não apresentassem uma possível padronização das produções. “O mais importante de ter participado dessa curadoria foi o acesso que tive a este recorte das produções latino-americanas. Foi possível fazer um raio-x das tendências e ter uma visão mais horizontalizada do que tem sido produzido”, explica.
Para mais informações sobre o Festival de Cinema Universitário Latino-Americano Perro Loco, acesse o site.
(CGCom|UEG)