O Espaço Saberes do Festival Internacional de Folclore e Artes Tradicionais (Fifat) foi criado com o objetivo de aproximar o público dos grupos que participam do Festival. As atividades do Espaço tiveram início na última terça-feira, 26, e se encerraram na sexta da mesma semana, 29.
Alguns grupos apresentaram as motivações históricas dos seus espetáculos, enquanto outros ofereceram oficinas de dança ao público presente. O grupo Vidovo, da Eslovênia, esteve no Espaço Saberes na tarde do dia 27. Na oficina, o público pôde aprender algumas das danças apresentadas pelo grupo esloveno no espetáculo. No último dia do Espaço Saberes estiveram presentes os grupos Bumba Meu Boi de Axixá, do Maranhão; Ballet Folclórico Imagenes del Peru; Grupo Raízes Nordestinas, do Ceará e CTG Lalau Miranda, do Rio Grande do Sul.
Javier Velarde é o diretor e coreógrafo do Ballet Folclórico Imagenes del Peru. Em sua fala, ele ressaltou a importância da dança na formação dos indivíduos. “A dança é capaz de sanar traumas e deixar as pessoas muito mais confiantes. Ela tem muitos poderes e dentre eles o de contribuir com a formação humanística das pessoas”, afirmou.
Wallisten Almeida participou do Espaço Saberes durante toda a semana. Com formação em balé clássico, o jovem trabalha em uma instituição para deficientes intelectuais. Ele conta que se surpreendeu com a dança do capim dourado, ensinada pelo Grupo Folclórico Brasil Central da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Segundo Wallisten, essa dança é uam manifestação cultura típica de sua própria região, mas que ele desconhecia completamente. “Eu vim ao Festival para aperfeiçoar as minhas técnicas em danças folclóricas. Eu quero passar aos meus alunos a importância que existe em conhecer a cultura de outras regiões”, conta.